terça-feira, 13 de setembro de 2011

Escolas pernambucanas têm desempenho no Enem abaixo da média nacional

Dos 877 colégios avaliados no Estado, 640 não alcançaram 511,21 pontos, média do País, nas quatro provas objetivas. Resultado foi pior na rede pública

Mais de dois terços das escolas pernambucanas cujos alunos participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano passado tiveram desempenho abaixo da média nacional. Dos 877 colégios públicos e privados avaliados no Estado, 640 não alcançaram 511,21 pontos, média do País, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), nas quatro provas objetivas. O quantitativo representa 72,9% do contingente pernambucano avaliado.

A situação é mais crítica na rede pública de ensino, que teve 581 escolas com resultado menor que o brasileiro, equivalente a 90,7% do total de participantes abaixo da média. Da rede particular, no Estado, estão no universo 59 educandários (9,3%). A realidade brasileira não é muito diferente: 80% das escolas públicas ficam abaixo da média.O ranking elaborado pelo observou as notas nos quatro grupos definidos pelo Inep, de acordo com a quantidade de participação (escolas com mais de 75% de participantes; de 50% a 75%; 25% a 50% e menos de 25%). O levantamento feito pela Agência Globo deixou de fora o grupo com participação menor de 25%.
O desconsiderou a nota das escolas na redação. A justificativa para não usar a média geral (objetivas + redação) é que, conforme o Ministério da Educação (MEC), na redação não há a Teoria de Resposta ao Item (TRI). A TRI é um mecanismo que permite manter o mesmo nível de dificuldade das provas em diferentes anos, o que possibilita também comparar os resultados em edições diferentes. Como não é possível fazer isso com a redação, a nota dessa prova não foi observada pela reportagem.
Além da nota baixa da rede pública, chama a atenção o desinteresse dos alunos dessas escolas em participar do Enem. Enquanto na rede privada o percentual de participantes é grande (a maioria com adesão acima de 50%), na rede pública predomina participação menor de 25%.
Fonte: JC ONLINE

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