sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DEBATE SOBRE CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA TERMINA NA SEXTA

O prazo para o debate virtual sobre a classificação indicativa de filmes, jogos, programas de TV, mostras e festivais de cinema promovido pelo Ministério da Justiça termina na próxima sexta-feira (28/1). Para participar, basta entrar no site http://culturadigital.br/classind.
Segundo balanço parcial do MJ, até agora, foram contabilizadas 160 participações em todos os meios disponíveis (blog, e-mail e redes sociais). O principal perfil de participantes foi de desenvolvedores de jogos, mas foram registradas contribuições de produtoras de cinema, pais e adolescentes interessados em opinar sobre os procedimentos da política de classificação indicativa utilizados pelo Ministério da Justiça.
Fato interessante é que, até o momento, não houve qualquer contribuição à consulta originada das emissoras de televisão aberta ou fechada, nem de distribuidores de cinema. O que ajudou a esquentar a discussão nesses últimos dias foi o posicionamento abertamente contrário à Classificação Indicativa apresentado pela Associação dos Roteiristas, que não quer nem mesmo participar do debate.
Principais ideias levantadas
- Jogos eletrônicos muito simples devem ter autoclassificação;
- A vinculação horária pode estar muito rigorosa;
- Revisar as tendências de cada faixa etária. O principal argumento para isto é o de alertar os jovens para atitudes não recomendáveis.
Principais problemas comentados
- Dificuldades para enquadrar e classificar jogos para celular;
- Dificuldades no cumprimento dos prazos previstos na portaria de mostras e festivais;
- Diferenciação dos procedimentos de classificação no cinema e na televisão.
Questões importantes ainda não suficientemente comentadas
- Debate sobre a classificação de programas noticiosos, de propaganda, de TV por assinatura, de detalhes sobre faixas horárias, de reclassificações de obras após alterações da emissora ou exibidor;
- Debate sobre RPG, classificação de trailers e classificação de programas ao vivo.

Fonte: Ministério da Justiça

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