sábado, 18 de junho de 2011

TRABALHO INFANTIL SERÁ REDUZIDO

O Brasil quer retirar do trabalho infantil 1,2 milhão de crianças até 2014, por meio da ampliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), informou a Secretária nacional de assistência social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Denise Colin. Essa ampliação está dentro do Programa Brasil sem Miséria, lançado neste mês pela Presidenta Dilma Rousseff.
Desise Colin disse que o programa atende mais de 800 mil crianças em todo o país.Elas foram encontradas em situação de trabalho no campo, de trabalho doméstico, exploração sexual, entre outros. Segundo a secretária, quando é feita a identificação de trabalho infantil, as crianças são inseridas no Programa Bolsa Família e é anotada na inscrição do programa a situação de trabalho infantil.
"As famílias recebem o benefício do Bolsa Família. Essa criança tem a oportunidade de ser atendida em serviços que possam retirá-la da situação de exploração no trabalho", disse. A secretária acrescentou que "os pais são encaminhados a vários serviços, como de qualificção profissional, de documentação, de intermediação de mão de obra. Isso é feito pela política do trabalho e os técnicos orientam essas pessoas, mantêm contato com a equipe do ministério do Trabalho e fazem toda essa mediação para encaminhamento".
A secretária disse ainda que o PETI foi integrado ao Bolsa Família em 2006, houve maior garantia de transferência de renda, o que que ajuda a família a manter as crianças longe do trabalho."A integração foi um grande avanço porque possibilitou a garantia da trasferência de renda para a família".
No Piauí, um dos estados onde há maior número de crianças e adolescentes trabalhando, a coordenadora da Gerência de Enfrentamento ao Trabalho Infantil, Rosângela Lucena, informou que mais de 34 mil que estavam em situação de trabalho infantil são atendidas hoje pelos núcleos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Esse núcleos recebem recursos do PETI.

Fonte: ABR e Folha de Pernambuco

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