quarta-feira, 29 de junho de 2011

1ª CONSOCIAL

TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL NUM GRANDE DEBATE 


Vem aí uma ótima oportunidade para quem quer debater sobre controle social e transparência: É a 1ª CONSOCIAL - CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL. A etapa nacional acontecerá em maio de 2012. No estado de Pernambuco, as etapas regionais deverão ocorrer de julho a novembro de 2011. Já a etapa estadual acontecerá no começo de abril de 2012, de acordo com decreto publicado no dia 10 de junho.
          A 1ª Consocial tem como objetivo principal promover a transparência pública e estimular a participação da sociedade no acompanhamento da gestão pública, contribuindo para um controle social mais efetivo e democrático que garanta o uso correto e eficiente do dinheiro público.
       Para mais informações sobre as conferências, acesse já o site: www.cgu.gov.br/consocial e acompanhe as notícias das etapas preparatórias.

Fonte: Portal da Transparência

terça-feira, 28 de junho de 2011

CGU e Unesco promovem seminário sobre acesso à informação

Será realizado, nos dias 7 e 8 de julho, em Brasília (DF), o "Seminário Internacional sobre Transparência e Acesso à Informação: Desafios de Implementação". O evento tem o objetivo de apresentar relevantes experiências internacionais em matéria de transparência e acesso à informação com o objetivo de apoiar o governo brasileiro no desenvolvimento de estratégias e adoção de práticas que assegurem a efetiva implementação do sistema de acesso à informação pública no Brasil. O seminário conta com a parceria da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e é gratuito. Mais informações estão no site http://www.cgu.gov.br/acessoainformacao/index.asp

Fonte: RETS



Quarta Reunião Regional Preparatória para o Fórum de Governança da Internet

Versão para impressãoEnviar para amigoVersão PDFA União de Telecomunicações do Caribe (CTU, na sigla em inglês), a Associação para o Progresso das Comunicações (APC), o Instituto NUPEF, a Internet Society (ISOC) e o Registro de Endereçamento da Internet para América Latina e Caribe (LACNIC), anunciam a realização da quarta Reunião Regional Preparatória para o Fórum de Governança da Internet (IGF, na sigla em inglês), a realizar-se de 9 a 11 de agosto de 2011 na cidade de Porto de Espanha, em Trinidad e Tobago. O evento será realizado no Grand Hyatt Hotel.
Assim como nas edições anteriores, o motivo da reunião é promover um espaço para o diálogo político multissetorial no qual atores de governos, setor privado, comunidade técnica, academia e organizações da sociedade civil apresentem e discutam suas
perspectivas. A região avançou na compreensão dos desafios atuais da governança da internet e a continuação do debate contribuirá para o aprofundamento na identificação de prioridades regionais e para a ampliação da participação da região no Fórum de Governança da Internet de 2011, que será realizado em setembro, no Quênia.
Além disso, o encontro se propõe, como nas edições anteriores, a informar os atores da região sobre os temas e tendências do debate e da discussão do IGF global. O processo de regionalização da discussão em torno da agenda proposta pelo IGF vem tomando forma desde 2008, quando LACNIC, APC e NUPEF convocaram a primeira reunião preparatória da América Latina e Caribe em Montevidéu, Uruguai. A segunda reunião preparatória aconteceu no Rio de Janeiro, Brasil; e a terceira em Quito, Equador.
Consulta Aberta sobre o Programa (Novidade!). Consulta à comunidade de internet da região:
Este ano inaugura-se uma nova modalidade que tem por objetivo consolidar a abertura do processo iniciado em 2008. O programa será estruturado mediante uma consulta aberta que apresenta diversas perguntas orientadas a identificar visões, enfoques, subtemas e prioridades da comunidade de internet da América Latina e Caribe. Convidamos a todos os atores interessados em temas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para o desenvolvimento, políticas de TIC e governança da internet a participarem com suas contribuições até 30 de junho de 2011 para, coletivamente, construirmos uma agenda regional de diálogo multissetorial.
O CTU, a APC, o LACNIC, a ISOC e o NUPEF convidam toda a comunidade a participar, e esperam contar com a presença do maior número possível de atores da região. Neste sentido, oportunamente será aberta uma convocatória para o programa de bolsas de
participação constituído a partir do aporte de organizadores e patrocinadores.
Informações y acesso à consulta está disponível no sítio: http://lacnic.net/sp/eventos/fgi3/sp/index.html
Informações sobre o Fórum de Governança da Internet: http://www.intgovforum.org/
Informações e resultados (Relatoria) da Reunião Preparatória ao IGF de 2010: http://www.lacnic.net/sp/eventos/igfprep2010/relatorias.html
APC
NUPEF
CTU
ISOC
LACNIC

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Uma Cartilha em favor da harmonia

O Instituto Avon e seus parceiros vão munindo a sociedade de ferramentas que ampliam o entendimento da violência doméstica. Acaba de sair “do forno” a Cartilha Não Violência, um resumo do rico conteúdo do seminário sobre o tema, promovido pelo instituto, em parceria com a Palas Athena. A originalidade dos professores Lia Diskin e José Romão na abordagem da violência tem sido elogiada por todos os que assistiram às palestras de ambos, em várias capitais brasileiras. São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Porto Alegre já sediaram o seminário.
Você, que participou destas ações em cada uma destas localidades, para entender melhor a violência doméstica, já pode acessar a Cartilha (http://migre.me/4sPx0) e indicá-la a amigos e representantes de associações de mulheres de Ongs, entidades governamentais que você participa ou que conhece. O Instituto Avon espera que o material contribua para a
conscientização e a reflexão de todos os interessados em encontrar vias pacíficas para o
enfrentamento de conflitos familiares.
Saiba mais em http://www.institutoavon.org.br/2011/05/uma-cartilha-em-favor-da-harmonia/


Fonte: RETS

Em busca da sustentabilidade

Foi lançado no final de maio o estudo "Em busca da sustentabilidade. O caminho da Responsabilidade Social Empresarial na América Latina e a contribuição da Fundação AVINA", que expõe as últimas três décadas em matéria de responsabilidade social empresarial, com foco na evolução regional e nos primeiros anos do século XXI.
A pesquisa abrange o desenvolvimento de organizações e redes, conceitos e ferramentas, destacando aqueles nos quais a AVINA teve participação.
O estudo desenvolve-se em três partes: “O caminho percorrido”;  “A contribuição da Fundação AVINA”; e  “Em busca da sustentabilidade”. A elaboração de cada uma delas baseou-se em fontes documentais e em depoimentos de 76 especialistas em RSE de 17 países, consultados em 2010. O resultado da pesquisa [versão em português] está disponível para download em http://www.avinarse.org/wp-content/uploads/2011/06/RSE_PORT_2011.pdf






Fonte: RETS

PE anuncia primeiro Plano de Enfrentamento às Mudanças Climáticas

Pernambuco anuncia hoje o primeiro Plano Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas, projeto inédito em todo o país com o objetivo de fundamentar, democratizar e orientar políticas públicas para o setor.  A partir de escutas realizadas pelo Fórum Pernambucano de Mudanças Climáticas, os municípios e setores agropecuário, industrial, comercial e de mineração irão propor métodos para a identificação, mensuração e fomento de ações que favoreçam a capacidade de resiliência dos sistemas naturais e das cidades voltadas à qualidade de vida da população.
As audiências públicas setorizadas acontecem a partir de amanhã no auditório da sede da Secretaria de Ciência e Tecnologia, na rua Vital de Oliveira, 32, Bairro do Recife. Nesta terça-feira, a reunião acontece entre os representantes dos municípios, na quarta com o setor agropecuário e na quinta, com indústria, comércio e mineração.
O Plano foi elaborado pelo governo do estado de Pernambuco com o apoio de consultoria especializada no âmbito do Projeto Políticas Estaduais para o Clima (PEClima), implementado pelo ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade, e da Embaixada Britânica em Brasília.
Com uma superfície territorial de aproximadamente 98.146 Km2, Pernambuco abrigao uma grande diversidade de ecossistemas. A maior parte (90%) está localizado em regiões de semiárido, mais suscetíveis aos efeitos das mudanças climáticas. O estado registra altos níveis de degradação dos ecossistemas. Resta apenas 1% de Floresta Atlântica, incluindo mangue e restinga e cerca de 50% da Caatinga (Atlas da Biodiversidade de Pernambuco, 2002).

Confira o Plano Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas

Fonte: Pernambuco.com

PROCON ABRE POSTO NO AEROPORTO DO RECIFE

Enquanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fechou os postos de atendimento dos aeroportos Brasil afora, o Programa de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon) em Pernambuco tem ganhado pontos com os usuários do sistema de companhias aéreas. Desde dezembro de 2008, o órgão, ligado ao Governo do Estado, abriu um posto de atendimento no Aeroporto Internacional do Recife, o primeiro em funcionamento do País.

O posto funciona diariamente das 8h às 20h, sempre com dois fiscais de plantão, e busca resolver no ato problemas levados pelos consumidores relacionados a ilegalidades e transgressões de qualquer natureza. De janeiro até junho deste ano, por exemplo, 900 usuários foram atendidos. Após a intervenção, caso a questão não seja resolvida de imediato, a companhia aérea é autuada e, lá mesmo, é lavrado um auto de constatação para se instaurar um processo, que será julgado e, caso seja considerado fundamentado, pode gerar multa que chega a R$ 3 milhões.

De acordo com o assessor jurídico do Procon, Lídio Souto Maior, as demandas relacionadas a consumidores que têm problemas com com­panhias aéreas só crescem a cada ano, e o Procon tem tentado amparar os usuários através de ações que tentam restituir os da­nos. “Os fiscais tentam resolver o problema na hora. No caso de haver uma espera, o Procon se responsabiliza por acompanhar a questão até a última instância”, explicou.

Fonte: Folha de Pernambuco

domingo, 26 de junho de 2011

Debates preparatórios à 3ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres

"Participar para garantir direitos" é o primeiro texto da série de artigos  “Os direitos das mulheres nas políticas públicas”, produzidos pela equipe do SOS Corpo. Com o material, a instituição espera contribuir para os debates preparatórios à 3ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, prevista para dezembro de 2011, e promover estratégias para que sejam ampliados recursos para essas políticas, considerando a elaboração do Plano Plurianual, no plano federal e dos estados. O texto está disponível para download, em PDF.

Fonte: Universidade Livre Feminista
 
AnexoTamanho
Participar_paragarantirdireitos(1).pdf117.86 KB

OIT aprova Convênio de reconhecimento aos direitos de trabalhadores/as domésticos/as

Depois de anos de campanha por parte de sindicatos, organizações de mulheres e migrantes de todo mundo, a 100º Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovou, no dia 16 de junho, um Convênio e uma Recomendação que visam garantir os direitos de pelo menos 53 milhões de trabalhadores (as) domésticos(as). De acordo com os procedimentos da OIT, a nova Convenção estará em vigor após ratificação por dois países. Uruguai e Filipinas já manifestaram interesse.
A Confederação Sindical Internacional (CSI) classificou a adoção do Convênio como uma vitória histórica. Por outro lado, acredita que é preciso que a OIT convoque os governos a ratificar e aplicar a nova norma. A CSI avalia que é necessária uma "orientação clara para os países que necessitem reformar suas leis para proteger os direitos dos trabalhadores domésticos”, afirmou a secretaria geral da entidade, Sharan Burrow. A organização afirmou que continuará a denunciar os casos de abusos aos direitos desses(as) trabalhadores(as).
Com anos de atraso, a nova norma reconhece que trabalhadores (as) domésticos (as) no mundo, que cuidam das famílias e dos domicílios, devem ter os mesmos direitos básicos do trabalho que os outros trabalhadores. A razão de tal demora no reconhecimento de direitos básicos encontra-se expressa no texto introdutório da Recomendação: "(esses profissionais) são particularmente vulneráveis à discriminação relativa ao emprego e trabalho, bem como de outras violações aos direitos humanos”.
Exploração por parte de agências de contratação, remuneração abaixo do mínimo legal, não pagamento de salários, exclusão dos regimes de previdência social, excessivas horas de trabalho e formas de trabalho infantil doméstico. Inúmeras violações fazem parte do cotidiano desses (as) trabalhadores(as), que, em sua maioria, são mulheres ou meninas: cerca de 83%. Destas, muitas são migrantes, de acordo com os dados mais recentes da OIT. O total de trabalhadores(as) demésticos(as), tendo em vista que esse trabalho é feito de forma oculta e sem registros, pode chegar a 100 milhões de pessoas.
Dentre os novos direitos reconhecidos estão: jornada de trabalho, descanso semanal de pelo menos 24 horas consecutivas, limite para pagamentos in natura, informações claras sobre os termos e condições de emprego, bem como o respeito pelos princípios e direitos fundamentais no trabalho, incluindo a liberdade de associação e negociação coletiva. Em muitos países, os (as) trabalhadores (as) domésticos (as) são impedidos de se organizar em sindicatos.
A diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, afirmou que apoiará a ratificação e a aplicação dos novos instrumentos da OIT, que qualificou como uma contribuição histórica para a agenda do desenvolvimento. Ela destacou que esses (as) trabalhadores (as) permitem manter o motor da economia e funcionamento da sociedade.
Outras organizações sindicais e movimentos trabalhistas também manifestaram satisfação com a aprovação do Convênio, como a Rede Internacional de Trabalhadoras Domésticas, a Federação Sindical Internacional de Trabalhadores da Alimentação (UITA) e a Internacional de Serviços Públicos.
Aprovada com 396 votos a favor, 16 votos contra e 63 abstenções, a adoção das novas normas é resultado de um longo processo, que na OIT teve início em março de 2008. Nessa oportunidade, o Conselho de Administração decidiu colocar o tema na agenda da Conferência. Em 2010, foi realizada a primeira discussão sobre o tema e a segunda em 2011 com aprovação dos documentos.

Com informações da OIT e CSI.
Por: Camila Maciel, Jornalista da Adital
Fonte: Adital

Especialistas alertam para riscos de acidentes com fogos de artifício

De 2008 a abril deste ano, 1.382 pessoas em todo o Brasil foram internadas para tratamento de queimaduras provocadas por fogos de artifício, segundo dados do Ministério da Saúde. Durante as festas juninas de 2010, 168 pessoas foram internadas com queimaduras.
De acordo com a coordenadora da área técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes da Secretaria de Vigilância em Saúde, Marta Silva, no período das festas juninas, os casos aumentam devido a práticas consideradas de risco, como soltar balões e fogos de artifício e montar fogueiras.
Entre 1996 e 2009, foram registradas em todo o país 122 mortes em decorrência de acidentes com fogos de artifício. Do total, 48 mortes (39%) ocorreram na Região Nordeste, onde a tradição de festas juninas é maior. Em seguida, vêm o Sudeste, com 41 mortes (34%), e o Sul, com 21 (17%). O Centro-Oeste e o Norte registraram, juntos, 12 mortes, que representam 10% das ocorrências.
De acordo com Marta Silva, os homens representam a maioria das internações e dos óbitos. “O ideal seria evitar a queima de fogos, mas, se for fazer, é preciso seguir as orientações do fabricante e tomar todos os cuidados preventivos”, orienta.
O chefe da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Mário Frattini, lembra que acidentes relacionados à queima de fogos de artifício podem gerar danos irreversíveis. “Além das queimaduras, as explosões podem causar mutilação de dedos, perda da visão e até mortes.”
O Corpo de Bombeiro do Distrito Federal alerta que a maioria dos casos de queimaduras em decorrência das tradições juninas poderia ser evitada com medidas simples de segurança. “Boa parte dos acidentes acontece por negligência das pessoas ao manusearem esses artefatos explosivos”, disse o major Fábio Ribeiro.
Para evitar os riscos, é preciso observar algumas medidas de segurança como verificar as instruções do fabricante, não segurar os fogos de artifício com as mãos e conferir o certificado de garantia do produto. Também é importante não consumir bebida alcoólica ao manusear fogos, não deixar crianças usarem esses produtos e não soltar os rojões perto do rosto.
Sobre as fogueiras, o major destaca que não se deve acendê-las com álcool líquido, para evitar explosões. Quem quiser orientações do Corpo de Bombeiros pode ligar para o telefone 193. “O ideal é isolar as fogueiras para que as crianças não se aproximem, pois elas se sentem atraídas pelo fogo.”
Os balões de São João também oferecem muitos perigos, pois podem cair acesos em florestas, residências e indústrias, causando acidentes graves. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (nº 9.065, de fevereiro de 1998) é crime soltar, fabricar, vender ou transportar balões “que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação”. A pena prevista varia de um a três anos de detenção e/ou pagamento de multa. Para denunciar a prática, as pessoas devem ligar para os números 193 (Corpo de Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar).
Em caso de acidentes, se a queimadura for leve, quando a pele fica avermelhada ou com bolhas, deve-se lavar com água corrente, proteger com uma toalha limpa e procurar o médico o mais rápido possível. Marta Silva diz que não devem utilizados remédios caseiros e pomadas.
Queimaduras profundas, que arrancam a pele, não deve ser lavadas. A orientação é proteger o local machucado com uma toalha limpa e procurar imediatamente o serviço de saúde especializado.
O médico Mário Frattini explica que o uso de medicamentos caseiros pode infeccionar a lesão e dificultar o diagnóstico. Segundo ele, as técnicas de tratamento de queimados têm evoluído, mas alguns casos ainda podem deixar sequelas. “O tratamento de queimados é caro, doloroso e prolongado, e muitas vezes deixa sequelas. Por isso, prevenir é a melhor solução”, destaca o médico.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Crianças devem estar no centro da resposta global à aids

"Em todos os nossos esforços, devemos ter como alvo as crianças e as mães mais vulneráveis. Tratamentos que salvam vidas apenas salvam vidas se forem acessíveis, estiverem disponíveis e chegarem àqueles que mais precisam", disse Anthony Lake, Diretor Executivo do UNICEF, em evento paralelo à Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU sobre a Aids. "O esforço global para alcançar uma geração sem aids só poderá ter êxito se combinarmos nossa ação a nossas palavras e nossos compromissos."
Nos dias que a antecederam e durante a Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU sobre a Aids (8-10 junho), o UNICEF envolveu líderes mundiais, os tomadores de decisão nacionais e a sociedade civil em várias frentes, para que se cumpram os compromissos pelas crianças, jovens e mães na resposta global à aids.
Em um evento paralelo para os delegados de alto nível co-organizado pelo UNICEF, UNAIDS e os governos da Austrália e de Botsuana durante a Reunião de Alto Nível, o UNICEF anunciou a renovação da campanha "Unidos com as crianças e os adolescentes – Unidos vamos vencer a aids!", com o desafio global de ajudar a eliminar novas infecções pediátricas por HIV e conseguir uma redução de 30% de novas infecções entre os jovens.
"Em todos os nossos esforços, devemos ter como alvo as crianças e as mães mais vulneráveis. Tratamentos que salvam vidas apenas salvam vidas se forem acessíveis, estiverem disponíveis e chegarem àqueles que mais precisam", disse Anthony Lake, Diretor Executivo do UNICEF, no evento de 9 de junho. "O esforço global para alcançar uma geração sem aids só poderá ter êxito se combinarmos nossa ação a nossas palavras e nossos compromissos."
Mais cedo naquele dia, o UNICEF, o UNAIDS, o Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio da Aids (PEPFAR) e outros parceiros do Grupo de Trabalho Global lançaram o "Countdown to Zero" (somente em inglês), um plano global para reduzir em 90% até 2015 o número de novas infecções pelo HIV entre as crianças e para cortar pela metade o número de mães que morrem por causas relacionadas à aids.
O UNICEF saudou a aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas em 7 junho de 2011, que reconhece que os efeitos devastadores do HIV são agravados em cenários de conflito e pós-conflito. A incidência elevada de violência sexual, o deslocamento e o acesso reduzido aos serviços de HIV que ocorrem em condições de violência e instabilidade agravam a propagação do HIV. O UNICEF também saudou a adoção, pela Assembleia Geral da ONU em 10 de junho, de novos e ambiciosos objetivos para derrotar a aids. Incluídos entre os objetivos da declaração estão garantir que nenhuma criança nasça com o HIV a partir de 2015 e aumentar o acesso aos serviços de prevenção, tratamento e proteção.
Anterior à Reunião de Alto Nível sobre a Aids, o UNICEF apresentou o relatório global Oportunidade na Crise: Prevenção do HIV do início da adolescência ao início da vida adulta (somente em inglês), que destaca os riscos que os adolescentes enfrentam na transição para a idade adulta e mostra pela primeira vez dados de infecções por HIV entre os adolescentes mais jovens.
Lançado em 1º de junho, em Johanesburgo, em conjunto com UNAIDS, UNESCO, UNFPA, OIT, OMS e Banco Mundial, o relatório identifica os fatores que elevam o risco de infecção entre adolescentes e jovens – especialmente meninas e mulheres –, bem como as oportunidades para fortalecer os serviços de prevenção e desafiar práticas sociais nocivas.
"Dez anos atrás, os líderes mundiais assumiram a promessa de reduzir a prevalência do HIV nos jovens, globalmente, em 25% até 2010 – uma meta que, apesar do progresso, não conseguimos alcançar", disse Martin Mogwanja, Diretor Executivo Adjunto do UNICEF. "No entanto, chegar a uma geração de crianças nascidas livres do HIV está ao nosso alcance. Para conseguir isso, devemos acelerar os esforços para fornecer um pacote de intervenções de eficácia comprovada para alcançar os jovens no momento certo em sua vida."
Embora a prevalência do HIV tenha diminuído globalmente em cerca de 12% entre os jovens na última década, estima-se que 2.500 são infectados com o HIV a cada dia, segundo o relatório Oportunidade na Crise. As pessoas entre 15 e 24 anos representam 41% das novas infecções entre adultos com mais de 15 anos de idade em 2009. E, no grupo etário de 10 a 19 anos, os novos dados estimam que 2 milhões de adolescentes (de 1,8 milhão a 2,4 milhões) estão vivendo com o HIV. A maioria deles vive na África ao sul do Saara; a maioria, mulheres; a maioria sem conhecimento do seu status sorológico.
Nos preparativos para a Reunião de Alto Nível, o UNICEF organizou este ano o Fórum Global de Parceiros sobre crianças afetadas pela aids, juntamente com PEPFAR e UNAIDS. O fórum deste ano, realizado em Nova Iorque, reuniu 100 representantes de alto nível de governos, sociedade civil, doadores, organizações internacionais e instituições acadêmicas para se concentrar na maximização do impacto dos programas de proteção, cuidados e apoio às crianças afetadas pelo HIV e aids.
Enquanto os esforços mundiais para melhorar a vida das crianças afetadas pelo HIV e aids estão aumentando, eles ainda ficam aquém das necessidades crescentes de milhões. No final de 2010, estima-se que 16,6 milhões de crianças perderam um ou ambos os pais devido à aids – dos quais, 14,9 milhões na África ao sul do Saara. Muitas crianças afetadas pelo HIV continuam enfrentando enormes desafios, incluindo o fardo de cuidar de parentes doentes; o trauma da perda dos pais; o risco de uma iniciação e de abuso sexual precoce, que por sua vez pode deixar as crianças – principalmente meninas – mais suscetíveis à infecção pelo HIV; e dificuldades econômicas devido a elevados custos de saúde e rendimentos em declínio.
Para ajudar a aumentar a conscientização sobre o impacto devastador do HIV em crianças e a necessidade de mantê-las no centro das estratégias globais de prevenção, proteção e tratamento do HIV, o embaixador do UNICEF Lang Lang vai tomar as ruas de Nova Iorque neste mês. Imagens e mensagens de Lang Lang deverão aparecer através da cidade desde em táxis até na Times Square.
"Muito mais precisa ser feito para ajudar as crianças mais vulneráveis – especialmente aquelas que perderam um pai, um professor, um profissional de saúde ou outro ente querido devido à aids", disse Lang Lang, explicando sua decisão de lançar a campanha de sensibilização. "Este é um problema global que requer uma resposta global. Nós todos temos um papel a desempenhar, e precisamos agir com urgência para ajudar a assegurar que a vida das crianças e a vida de seus familiares sejam salvas e melhoradas".

Mais informações:

Estela Caparelli
E-mail: mecaparelli@unicef.org
Telefone: 61 3035 1963
Pedro Ivo Alcantara
E-mail: pialcantara@unicef.org
Telefone: 61 3035 1983
Letícia Sobreira
E-mail: lsobreira@unicef.org
Telefone: 61 3035 1917
Alexandre Amorim
E-mail: aamorim@unicef.org
Telefone: 61 3035 1947

Fonte: Unicef

Movimento de Mulheres participa da elaboração do novo modelo do Plano Plurianual

Os movimentos de mulheres esperam que as mudanças na metodologia do Plano Plurianual (PPA) para os próximos anos - 2012/2015 - no governo da presidenta Dilma Rousseff tragam inovações na garantia do enfrentamento das desigualdades e na promoção dos direitos das mulheres para os próximos anos. O processo de elaboração do PPA nos estados e na União está em curso. A apresentação da proposta pelo Executivo ao Congresso Nacional tem que acontecer até o dia 31 de agosto e a discussão e votação no Legislativo até 22 de dezembro. O governo Dilma fez mudanças na metodologia do Plano - os movimentos terão que se apropriar da nova linguagem do PPA -, e anunciou que essas modificações vão possibilitar à sociedade monitorar o governo, pois o Plano Plurianual estará organizado no sentido de facilitar o acompanhamento das metas governamentais. Resta saber que metas são essas e em que medida respondem à garantia de direitos e superação das desigualdades vividas pelas mulheres.
Conselhos Nacionais, Comissões e outros mecanismos de participação e controle social das políticas públicas. O objetivo deste Fórum foi submeter à sociedade os principais elementos do PPA para que fossem feitas sugestões para o seu aperfeiçoamento. Apesar do espaço de participação social proposto pelo governo ser muito pequeno para uma decisão tão importante e o tempo escasso para apresentações de sugestões sobre temas complexos, a presença dos movimentos foi fundamental. Tendo em vista que o Ministério do Planejamento prometeu sistematizar todas as sugestões feitas pela sociedade e encaminhá-las a cada um dos ministérios, de modo que elas pudessem ser consideradas pelas oficinas para ajustes na etapa qualitativa do PPA. Presumi-se que os Conselhos tenham mais uma oportunidade de participar e interferir nessa etapa da elaboração programática do PPA 2012/2015.
Espera-se que os aportes da participação social valham para assegurar que o enfrentamento das desigualdades e a promoção dos direitos das mulheres ganhem maior relevância nos próximos anos. Importante considerar ainda que a presidenta Dilma assumiu
o compromisso de que o Fórum Interconselhos será um mecanismo de consulta permanente sobre o PPA.
Propostas do movimento de mulheres
O PPA é uma peça muito importante do Ciclo Orçamentário, posto que define, para o período de quatro anos, quais serão os objetivos e metas que vão orientar o governo e a administração pública, e como serão desenvolvidos por meio de programas.
O movimento de mulheres participou dos dois dias de debates no Fórum Interconselhos que aconteceu em maio. As propostas das feministas para o texto do PPA visam um Brasil democrático, com o fim das desigualdades de classe, raça/etnia e gênero e justiça socioambiental (conheça a íntegra das propostas elaboradas pela Articulação de Mulheres Brasileiras). O movimento acrescentou também ao texto proposto pelo governo valores como a igualdade (mulheres e homens são iguais em seus direitos - é sobre este princípio que se apoiam as políticas de Estado que se propõem a superar as desigualdades de gênero) e
laicidade do Estado (as políticas públicas devem ser formuladas e implementadas de maneira independente de princípios religiosos, de forma a assegurar efetivamente os direitos).
Para os movimentos de mulheres a promoção da igualdade requer o respeito e atenção à diversidade cultural, étnica, racial, inserção social, de situação econômica e regional, assim como aos diferentes momentos da vida. Demanda o combate às desigualdades de toda sorte, por meio de políticas de ação afirmativa e considerando as experiências das mulheres na formulação, implementação, monitoramento e avaliação das políticas públicas. Além da autonomia econômica das mulheres, a seguridade social, a promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e a prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres.
O Fórum Brasil do Orçamento, que também esteve representado no Fórum Interconselhos, enfatizou a importância de o governo estabelecer e se comprometer com as metas sociais, não apenas com as fiscais. Nesse sentido, insistiu-se também na necessidade de a nova metodologia do PPA possibilitar o efetivo controle social sobre o orçamento público. E cobrou-se, mais uma vez, providências para a auditoria da dívida pública, uma vez que grande parte dos recursos públicos arrecadados vão para a amortização e pagamento dos juros e serviços da dívida, produzindo maior concentração da riqueza nas mãos do setor
financeiro e gerando ainda mais injustiça social e desigualdade.
O debate do Plano Plurianual não para por aí. No dia 16 de junho, próxima quinta-feira, às 14 horas, na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional será realizada uma audiência pública sobre Os direitos das mulheres e o orçamento público. A audiência foi requerida pela então senadora Gleisi Hoffman (PT- PR), que era a relatora do Projeto do PPA. Até agora, contudo, ainda não se sabe quem é a/o parlamentar que vai substituí-la nessa tarefa.
Será uma audiência conjunta, da Comissão Mista de Orçamento e da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal. Além das/os parlamentares relatoras/es das três leis do Ciclo Orçamentário - PPA, LDO e LOA, a audiência também contará com a presença de representantes governamentais (da Secretaria de Políticas para as Mulheres e do Ministério do Planejamento) e do movimento de mulheres (CFEMEA e a Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB).

Fonte: CFEMEA

Escolas públicas e privadas terão de prevenir as agressões entre estudantes


paz no mundoA Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou um projeto de lei que torna obrigatório o combate ao bullying nas escolas. O projeto segue agora para a Câmara. Se aprovado pelos deputados e sancionado pela presidente Dilma, as escolas públicas e privadas do país terão de ter "estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão" entre alunos, conhecidas como bullying. O tema passará a fazer parte da Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, que rege o currículo das escolas públicas e privadas do país.


Críticas
Especialistas em educação criticam a imposição de novos conteúdos às escolas, o que poderia prejudicar o ensino dos conteúdos já previstos. Nos últimos quatro anos foram acrescidas ao currículo da educação básica sete novas obrigatoriedades.

Em boa hora
Em sua justificativa, o autor do projeto, senador Gim Argello (PTB-DF), disse que o bullying causa "enorme sofrimento às vítimas". O relator da proposta, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse que o projeto vem "em boa hora".
Em abril passado, o tema do bullying ganhou destaque nacional com o massacre numa escola de Realengo. O assassino de 12 crianças, Wellington Menezes de Oliveira, disse ter sido motivado pelo bullying que teria sofrido quando estudou na escola.

Fonte: http://www.ensinoemcena.com

Quer nascer “na boa”? Então escolha a Suécia

A ONG Save the Children, que avalia a situação das crianças em 168 países, divulgou em Madri o Mapa da sobrevivência infantil, com dados publicados pela ONU sobre mortalidade infantil, escolarização e assistência sanitária.
O melhor país para uma criança nascer é a Suécia.
O pior país é a Somália, onde duas em cada três crianças não estão matriculadas no sistema de Educação Infantil.
Na Suécia (e em outros países como França, Itália, Espanha e Suíça) as crianças completam o ciclo do pré-escolar até o ensino médio.
Outra diferença entre o melhor e o pior. Enquanto na Suécia a mortalidade infantil é de três a cada mil, na Somália é de 180 a cada mil.
Ainda de acordo com a ONG, 22 mil crianças com menos de cinco anos morrem por dia no mundo por causas que existem formas de prevenção, como vacinas, assistência de saúde e alimentos.

O LAMENTO DE UMA EDUCADORA

Cláudia Sansil*

Qual o papel da Educação nos pleitos eleitorais? E quando essa “disputa” acontece numa “Casa de Educação”? Qual a distância que separa o quantitativo de votos, que sagra um vencedor, à reflexão dos fragmentos póstumos dos “derrotados”? Na cultura ocidental, somos estimulaos, desde criança, a sermos competivos. O mundo global e pós-moderno incrementa a fragmentação do sujeito. Nós, educadores, as autoridades da Educação, como categorizou a presidente Dilma, em seu discurso de posse, devemos dar exemplos. E os exemplos ocorrem com a nossa prática cotidiana, com as nossas ações. Democraticamente, devemos acatar o desejo de uma coletividade, mesmo quando as margens são mínimas, não importa, pois compõem o mosaico democrático.

Tenciona-se fazer uma reflexão e digerir sobre o momento pós-eleição em nossa Casa. A festa da democracia, cujo dirigente máximo, pela primeira vez, estava sendo eleito pelo voto direto, está nas páginas dos jornais com pautas pejorativas e barrigas (notícias falsas, na linguagem do jornalismo). Lamento que a Mídia esteja sendo usada para denegrir a imagem da Instituição! Quanta ironia, como jornalista, com acesso aos veículos, jamais denuncie devolução de dinheiro, compras de última hora, descaso, abandono e tantos outros episódios que renderiam muitas centimetragens nos jornais e horas de gravação nos veículos eletrônicos!

Não declaro um tardio arrependimento, mas um lamento pela falta de compromisso, de respeito, de amor à Instituição. Afinal, os valores estão ligados ao caráter e à decência das pessoas. Infelizmente, os homens decepcionam os homens. Creio, no entanto, na Justiça celestial. Durante esse período turbulento, Deus foi o nosso maior companheiro e a Sua glória deu-nos a vitória nas urnas. Vitória limpa, de uma campanha que não negociou cargos, não aliciou…

Vencemos, tendo como base um projeto de fortalecimento, de integração e de apreço ao IFPE, de respeito aos colegas de trabalho, estima aos estudantes e amor à Educação. Nunca nos preocupamos com os números, as diferenças, pois os números devem ser analisados por contextos. Só Deus sabe contra “o quê” lutamos! Shakespeare, há séculos, profetizava: há muito mais coisas entre o céu e a terra do que possa imaginar nossa vã filosofia!

Os mais próximos testemunharam o meu sofrimento. Fui agredida, desqualificada, atacada no que mais prezo na vida, ferida como cidadã e como mulher. Suportei a tudo, como uma mãe que defende a guarda de um filho! É preciso dar um basta neste festival de mentiras e ataques! O palanque ainda está armado e algumas pessoas parecem vivenciar uma verdadeira guerra e se comportam de maneira agressiva e leviana, deseducando nossos estudantes!
O nosso convite não é ao embate, mas à reflexão, à interpretação da indagação sobre o lugar da Educação nesse processo. Diariamente, são postadas mensagens desrespeitosas sobre mim e a legitimidade do pleito. Interessante observar que todas essas “mazelas” só apreceram após a divulgação do resultado! Essa orquestração afeta a Instituição, que deveria estar acima das vaidades pessoais e das intenções nada nobre de alguns grupos, cujo objetivo é o poder pelo poder!

É importante destacar que o processo eleitoral foi acompanhado por todos os candidatos, além de seus assessores, fiscais e advogados. Tivemos ainda observadores do MEC, a pedido da Reitoria, da Procuradoria Regional Federal e da Comissão Eleitoral, legitimamente eleita por seus pares (segmentos docente, discente e servidores administrativos).

A tarefa superior, de todos nós, deveria ser a luta pela Educação de qualidade, da formação cidadã, da divulgação e exercício pleno dos valores humanos e cristãos, mas testemunhamos um verdadeiro massacre à imagem institucional, como nunca visto, e a ataques aos que edificaram esta Casa de Educação.

Pedimos, mais uma vez, uma reflexão em defesa da moral institucional, ante a qual os verdadeiros educadores estão convidados a reiteradamente nos ajudar nessa divulgação e levar nossos estudantes à compreensão do momento; evitando que sejam usados!  A problemática desses fatos está  inserida no contexto de uma discussão político-moral, mais especificamente, da ausência de valores para aceitar o que foi legitimado pelas urnas! Queremos um ideal mais elevado para nosso Instituto, para a Educação, para os jovens brasileiros!

*Reitora eleita do IFPE, professora de Comunicação e jornalista.

Manejo florestal na Caatinga

O manejo florestal na Caatinga vai receber cerca de R$ 3 milhões, dos R$ 6 milhões que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal vão destinar para ações no bioma, conforme Termo de Referência. O objetivo é estimular a produção de lenha, por meio do manejo florestal comunitário e familiar, nos municípios que fornecem essa matéria-prima para dois grandes polos econômicos do Nordeste, o de gesso, na Região da Chapada do Araripe, e o de cerâmica, na região do Baixo Jaguaribe; e contribuir para a manutenção da Caatinga, que já perdeu 45,6% de sua cobertura florestal. Vale destacar esta iniciativa pretende conciliar o uso e a conservação da Caatinga, uma vez que a lenha tem papel muito importante na produção de insumos para a construção civil. E oseu manejo adequado garantirá segurança energética para as empresas, renda adicional para os agricultores e a manutenção do bioma. Os recursos do Termo são voltados a produtores rurais em assentamentos das regiões do Baixo Jaguaribe, no Ceará, e da mesorregião da Chapada do Araripe, nos Estados do Ceará, de Pernambuco e do Piauí. Ressalte-se ainda que mais de 130 municípios têm potencial para serem atendidos. Com a iniciativa, a área manejada na Caatinga com apoio do MMA, por meio do Serviço Florestal, aumentará mais de três vezes. O edital vai viabilizar o manejo em no mínimo 15 mil hectares. A área atendida atualmente pelo Serviço Florestal é de 7 mil hectares em mais de 30 assentamentos. O Termo de Referência terá ainda outras duas chamadas: eficiência energética para a sustentabilidade na produção de insumos da construção civil, com o objetivo de implementar ações de eficiência energética em quase 300 empresas dos polos gesseiros e ceramistas; e para propostas de difusão de tecnologias para a construção de 2 mil fogões à lenha mais eficientes.

ARTIGO

Skank
Célia Labanca*

Skank é o tipo mais puro da maconha. - Exatamente como pertence ao mais puro dos direitos a possibilidade de discuti-la. Independente do que possa ter mobilizado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a não abrir espaço durante seus oito anos de governo para a sociedade brasileira discutir o problema da maconha, e das demais drogas, seus usos, criminalização, ou descriminalização; ainda que tenha afirmado que não conhecia sobre o assunto durante aquele seu tempo de mandato; de ter publicado que “viajou Europa e Estados Unidos para aprender a arrazoar sobre elas e uma provável relação saudável entre usuários e governo”; de ter criticado a ação policial contra a marcha da maconha em São Paulo; agora, que inventou para si uma volta “triunfante” à mídia apoiando a discussão, mesmo com tantos anos de atraso, dá sua maior contribuição à causa quando afirma que “pensei que política de prevenção contra drogas, se fazia pela ação policial. Errei.”

Ele entre outros representantes do poder público, e também de fora do Brasil, não são pessoas que ainda se posicionam contra a descriminalização, como muitas outras, que afirmam que ela já existe a partir de que o usuário não é punido por crime, ou com prisão. Apenas, é criminalizado com a ficha suja (como se isso fosse pouco, e como se só a dependência não fosse a pior das punições!), embora já se saiba que o problema da droga é mais do que de saúde pública. - É da ausência de uma política séria e determinada de governo.
Já está claro para todos que o problema das drogas não se resolve com o uso do cassetete. Nem aqui, nem lá fora. - Muito mais objetivo seria ousar. Criar uma política ampla, consistente e responsável, que abordasse o tema para resolvê-lo, abrindo mão do medo e da hipocrisia, e tendo-se coragem de regulamentar o uso delas, resgatando tantos anos de espera pelo debate, e por isso.

Da regulamentação faria parte, por exemplo: a criação de meios que qualificassem as drogas; a criação de uma escala de economia em torno delas com cobranças de impostos, taxações, locais determinados de venda, etc; a criação de um programa de empregabilidade para dependentes e traficantes; um registro de usuários, (porque o mapeamento do tráfico já se tem); a permissão do plantio para o consumo individual, para os estudos científicos, e para a fabricação de remédios, e a instalação de programas que viessem tratar a saúde mental de ambos com o montante arrecadado pela economia gerada a partir da legalização. - Podendo ainda, serem aplicadas outras restrições possíveis de contribuir com a diminuição do consumo, tais como campanhas educacionais, entre outras.
Outro aspecto fundamental seria a modernização do curriculum educacional desde o início da idade escolar, pois se pararmos para olhar como o mundo se encontra, somos obrigados a reconhecer que o modelo de educação que se desenvolve há décadas foi criado no sentido de deseducar e desestruturar cultural e intelectualmente as massas, o que somente induziu a desacertos, colaborando como mais um item na cadeia de frustrações da inteligência, e da criatividade do alunato jovem, que mal preparado é levado a não ter perspectiva de futuro, nem conhecimento adequado ao não uso das drogas. - Com isso e com outras ações programáticas que tenham por desígnio diminuir o acesso, e o interesse de usuários e traficantes pelas drogas,  as coisas poderiam começar a melhorar.
Sabe-se que 80% do uso dela no mundo inteiro vêm da maconha. Com a proibição e a criminalização da venda e da ingestão, aumenta sua desqualificação. Nela passam a inserir e misturar produtos químicos e outros tantos, incentivados pelo aumento permanente da demanda, tornando-a mais agressiva ao organismo humano, e fazendo aumentar não só a dependência, como levando usuários a crises terríveis, e até a surtos psicóticos, adicionando custos à saúde pública.
As indústrias de armas se fortalecem significativamente com o combate ao tráfico, como também fortunas são gastas com a mídia, com o policiamento, o transporte, com a telefonia, com as prisões que oneram cofres públicos... - Um verdadeiro arsenal logístico para o combate, e quem sabe, até para o apoio a ele?

Ora, precisamos aprender com as drogas consideradas lícitas. Elas afrouxadas pela legalização, e por isso, aceitas pela moral social e religiosa, produzem um dano menor. Afinal, quanto mais disponíveis,  menor é o uso, e o agravamento dos efeitos. - Não há, por exemplo, em portas de colégios, ou em festas, ou haves, ou grandes shows, nenhum traficante oferecendo aos estudantes bebidas alcoólicas, porque elas são “legais”! Já com relação à maconha, com o acesso incitado pela proibição, pela competência do tráfico, e pelo tesão que o proibido desperta, dá no que dá.
Segundo as estatísticas, no Nordeste o uso da maconha é de 5.5%; no Norte 5.0%; no Centro Oeste 5.0%; no Sudeste 7.7%, e no Sul 8.4%. - O consumo geral do álcool é de 46% por jovens entre 25 e 40 anos, sendo que a maioria deles é imune às drogas consideradas ilícitas. - Mas foi o consumo de maconha o que mais cresceu no Brasil. Em 2001, 1% dos brasileiros entre 15 e 65 anos consumia a droga. O índice subiu para 2,6% em 2005. Por outro lado, a ONU indica que o número de consumidores de maconha no mundo caiu de 162 milhões, em 2004, para 159 milhões, em 2005. Houve também aumento no consumo de anfetaminas, que chega a 0,7% entre os brasileiros, e de ecstasy, consumido por 0,2% da população. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”. - Com relação aos números do crack, são eles: no Norte, 0.2%; no Nordeste, 0.4%; no Centro Oeste, 0.4%; no Sudeste, 0.4%, e no Sul, 0.5%. - As regiões sul e sudeste concentram o maior número absoluto e em percentual de usuários. Mesmo assim, esses números dizem que no Brasil, eles são bem menores que no Chile, Argentina, e outros países da América do Sul. - Na Holanda, o uso de drogas pelos jovens, porque descriminalizadas, é de 15%, ao todo, e em todo o país.

Então, diante dos números, dos fatos sociais e policiais, da violência com os quais vimos convivendo, nada melhor do que fez o STF ao ter legitimado a Marcha da Liberdade, para as reivindicações mais diversas, organização e expressão do pensamento, ou da Maconha, obrigando, inclusive, a que sociedade passe a refletir com algum pragmatismo sobre o assunto, e contra o conservadorismo, o que validou definitivamente que as drogas não são vistas por todos com a mesma veemência com que o preconceito as ver.

Entendamos, portanto, ser sagrada a nossa integridade física, mental e moral, sem a ameaça das drogas, e das violências trazidas por elas. Mas, para isso, devemos aventar probabilidades positivas e negativas sobre a sua legalização como já fizeram os países mais desenvolvidos, colaborando com a discussão. - Para terminar: que fique clara mais uma questão: quem tem dinheiro para prender, e financiar o dispendioso combate, deveria ter dinheiro para prevenir e tratar, como dizem as mães, e as famílias dos que convivem com a dependência.
NB. Vale assistir ao filme: Quebrando Tabu, do jovem diretor Fernando Andrade.

*Escritora

Estudo mostra que 43% das quedas de idosos ocorrem dentro de casa

São Paulo – Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que 43% das quedas de idosos ocorrem dentro de suas próprias casas. O estudo, divulgado na última semana, foi feito com 108 idosos. Do total de entrevistados, 63% caíram mais de uma vez.
De acordo com a secretaria, os fatores que levam idosos a quedas estão relacionados principalmente à fraqueza dos membros inferiores, à pouca flexibilidade, à falta de equilíbrio e ao problemas de visão. Pisos escorregadios, tapetes e objetos no chão também fazem aumentar o número de quedas.
São apontados ainda como fatores de risco a iluminação deficiente; ambientes com várias tonalidades de uma mesma cor, já que parte dos idosos não distinguem com clareza os tons; camas de altura inadequada e móveis frágeis, principalmente os que podem ser utilizados pelos idosos como apoio.
“Nosso objetivo é conscientizar não apenas a população idosa, mas também aqueles que convivem com os idosos, sobre os cuidados que devem ser tomados para prevenir problemas maiores”, diz a coordenadora do setor de reabilitação do Centro de Referência do Idoso da Zona Norte de São Paulo, Christine Brumini.

Fonte: Agência Brasil

Messi, Tévez e Agüero assinam compromisso do Unicef pela infância

 Os jogadores da seleção argentina Lionel Messi, Sergio Agüero e Carlos Tévez assinaram nesta sexta-feira um Compromisso do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) a favor das crianças e dos adolescentes e contra a discriminação.
O documento foi firmado no complexo esportivo que a Associação do Futebol Argentino (AFA) possui próximo ao aeroporto de Ezeiza, onde a seleção local se prepara para disputar a Copa América a partir do próximo dia 1º.
A campanha do Unicef, entidade beneficente oficial da competição e da qual Messi é embaixador da Boa Vontade, estará dedicada a celebrar a diversidade e conscientizar a população sobre os prejuízos que a discriminação provoca no crescimento, desenvolvimento e oportunidades das crianças e dos jovens.
A ata assinada pelas estrelas argentinas propõe a proteção das crianças contra a segregação racial, étnica, religiosa ou de gênero, que os afete no esporte ou em qualquer outro âmbito.
Além disso, para que não sofram situações de violência nem tenham dificultado seu acesso à educação ou a serviços sanitários por ter nascido em outro país, pertencer a uma comunidade aborígine, ser afro-americano, viver em situação de pobreza, ter uma incapacidade ou qualquer outra circunstância.
Quando Messi foi designado embaixador da Boa Vontade do Unicef, a diretora-executiva da organização, Ann Veneman, afirmou que o jovem atacante "é uma superestrela do futebol que pode centrar a atenção pública sobre as crianças mais vulneráveis e invisíveis".

Fonte: Agência EFE

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É JOGO SUJO"

Com a participação da seleção brasileira de futebol feminino, o governo do estado lançou no dia 15/06/2011, a campanha "VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É JOGO SUJO". Durante o ato, o governador Eduardo Campos disse que desde o início de seu primeiro mandato tem se esforçado para diminuir o ídice de violência em Pernambuco. "Nos envergonhava ver Pernambuco campeão de violência. Mas nós, graças a Deus, perdemos esse campeonato. em 04 anos, reduzimos em 40% a violência no Estado", disse o gestor.
O governador citou o Programa Pacto pela Vida como uma das ações implantadas pela administração estadual com o intuito de diminuir a violência. "Construimos uma polícia cidadã, que nãoimpõe medo, mas respeito". O governador afirmou que o ato de lançamento da campanha reunia todas as pessoas que partilham o mesmo sonho: Reduzir as desigualdades e a violência. ele também reclamou do preconceito da elite ao segmento homossexual.
A secretária da mulher, Cristina Buarque, agradeceu o compromisso das jogadoras brasileiras com a causa e falou da importância de lançar a campanha em um universo masculino que é o futebol. "Lançar essa campanha com a seleção brasileira aqui é algo importantíssimo. É preciso que nós tomemos gosto por isso, porque a gente pode acabar com essa violência contra a mulher. Pernambuco vem numa luta desde 2007 para diminuir o nível de violência contra a mulher". Representando a seleção, a goleira Bárbara disse que o grupo se sentia lisongeado com o calor humano recebido no Estado."Vamos sair fortalecidas nessa luta contra a violência". Ressaltou.

Fonte: Folha de Pernambuco 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

CEDES REALIZA CURSO EM GRAVATÁ

O CEDES - Centro de Estudos e Desenvolvimento Social de Ipojuca, realizou nos dias 13 e 14/06/2011, curso de habilitação para os candidatos ao Conselho Tutelar de Gravatá, triênio 2011/2014. O curso foi promovido pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do município e ocorreu na Casa dos Conselhos. Participaram do curso 28 candidatos.
O curso foi ministrado pelos Instrutores José Rufino e Nivaldo Pereira. Os candidatos receberam orientações sobre a história do atendimento à criança e ao adolescente, advento do Estatuto da Criança e do Adolescente, atribuições do Conselho Tutelar, Ministério Público, Poder Judiciário, medidas de proteção e sócio-educativas, a ética no exercício da função de Conselheiro Tutelar e ato infracional, suas causas e abordagem.
Ao final do curso, os candidatos foram submetidos a uma prova de aferição de conhecimentos,composta de 14 questões, sobre os assuntos abordados.

CONFIRA AS FOTOS DO CURSO DE HABILITAÇÃO PARA CANDIDATOS AO CONSELHO TUTELAR DE GRAVATÁ 2011


sábado, 18 de junho de 2011

IPOJUCA CAPACITARÁ MIL SOLDADORES

A Prefeitura de Ipojuca se comprometeu a capacitar mil soldadores em até 18 meses. O edital do programa de formação profissional, anunciada próximo pelo prefeito Pedro Serafim, será lançado na próxima semana e tem como objetivo atender à demanda da indústria naval. Os cursos serão realizados com turmas de 40 alunos e terão duração de três meses. O local das aulas ainda não foi definido, mas elas devem ocorrer na própria cidade, possivelmente em Porto de Galinhas. A administração municipal fará um aporte de R$ 2 milhões para desenvolver a ação, recursos que englobam material didático, fardamento, refeições e assistência pedagógica.
A grade curricular incluirá, além das aulas práticas, Português, Matemática, Ética e Inter-relacionamento. Os concluintes aprovados receberão certificados de formação técnica com reconhecimento internacional para o exercício da profissão de soldador. O número de alunos por salas de aulas teóricas e práticas obedece aos padrões de eficiciência pedagógica estabelecidos pela Secretaria de Educação. A disribuição da carga horária também está adequada ao perfil social dos futuros profissionais. As equipes de instrutores estão sendo selecionadas com a participação de empresas consultadas pelo governo municipal.
O prefeito Pedro Serafim explicou que a idéia é transformar Ipojuca em um centro de referência de soldagem. O programa é fruto de entendimentos entre o gestor e empresas do setor naval, como o Estaleiro Atlântico Sul. O período de inscrição e as datas do início das primeiras turmas serão divulgados em breve por meio de edital e de avisos públicos. A coordenação do treinamento será da Escola Superior de Relações Públicas - ESURP.

Fonte: Folha de Pernambuco e Assessoria do Município

TRABALHO INFANTIL SERÁ REDUZIDO

O Brasil quer retirar do trabalho infantil 1,2 milhão de crianças até 2014, por meio da ampliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), informou a Secretária nacional de assistência social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Denise Colin. Essa ampliação está dentro do Programa Brasil sem Miséria, lançado neste mês pela Presidenta Dilma Rousseff.
Desise Colin disse que o programa atende mais de 800 mil crianças em todo o país.Elas foram encontradas em situação de trabalho no campo, de trabalho doméstico, exploração sexual, entre outros. Segundo a secretária, quando é feita a identificação de trabalho infantil, as crianças são inseridas no Programa Bolsa Família e é anotada na inscrição do programa a situação de trabalho infantil.
"As famílias recebem o benefício do Bolsa Família. Essa criança tem a oportunidade de ser atendida em serviços que possam retirá-la da situação de exploração no trabalho", disse. A secretária acrescentou que "os pais são encaminhados a vários serviços, como de qualificção profissional, de documentação, de intermediação de mão de obra. Isso é feito pela política do trabalho e os técnicos orientam essas pessoas, mantêm contato com a equipe do ministério do Trabalho e fazem toda essa mediação para encaminhamento".
A secretária disse ainda que o PETI foi integrado ao Bolsa Família em 2006, houve maior garantia de transferência de renda, o que que ajuda a família a manter as crianças longe do trabalho."A integração foi um grande avanço porque possibilitou a garantia da trasferência de renda para a família".
No Piauí, um dos estados onde há maior número de crianças e adolescentes trabalhando, a coordenadora da Gerência de Enfrentamento ao Trabalho Infantil, Rosângela Lucena, informou que mais de 34 mil que estavam em situação de trabalho infantil são atendidas hoje pelos núcleos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Esse núcleos recebem recursos do PETI.

Fonte: ABR e Folha de Pernambuco

2,5 MIL JOVENS SÃO INFECTADOS PELO HIV POR DIA


DADOS SÃO DO RELATÓRIO DIVULGADO PELO PROGRAMA CONJUNTO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE HIV E AIDS

Todos os dias, cerca de 2,5 mil jovens são infectados pelo HIV em todo o mundo, de acordo com um relatório divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e AIDS (Unaids) em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros órgãos internacionais. O estudo é divulgado no momento em que a descoberta da AIDS faz 30 anos. A publicação indica que a prevalência do HIV entre jovens caiu pouco e alerta que os adolescentes enfrentam um risco desproporcional de infecção por conta da sua vulnerabilidade biológica, da desigualdade social e da exclusão.
De acordo com o relatório, pessoas com idade entre 15 e 24 anos concentram 41% das novas infecções entre adultos com mais de 15 anos em 2009. Em todo o mundo, cinco milhões de jovens viviam com HIV no mesmo período. A maioria vive na África subsaariana, é mulher e não sabe que foi infectada. A publicação destaca que o início da adolescência é um momento oportuno para frear a epidemia de AIDS no mundo, já que o período antecede o início de uma vida sexual ativa.
Em junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos registrou os primeiros casos de uma enfermidade considerada à época um mistério. Um ano depois, ela recebeu o nome provisório de Doença dos 5 H, em razão de casos registrados em homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e prostitutas (hookers, em inglês). No mesmo ano, autoridades sanitárias detectam a possibilidade de transmissão pelo ato sexual, pelo uso de drogas injetáveis e pela exposição a sangue e derivados. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado em São Paulo. A doença recebeu o nome definitivo de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Sida, em espanhol, ou AIDS, em inglês).
Três anos depois, o coquetel de medicamentos AZT se constituiu na primeira droga a reduzir a multiplicação do vírus no organismo humano. Ainda em 1987, a Assembléia Mundial de Saúde anunciou a data de 1º de dezembro como o dia mundial de luta contra a AIDS. Apenas em 1991 foi iniciado, no Brasil, o processo de aquisição e distribuição gratuita de antiretrovirais.

Fonte: ABR e Folha de Pernambuco

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Blogger Buzz: Blogger integrates with Amazon Associates

Blogger Buzz: Blogger integrates with Amazon Associates

Yanomami recebem apoio na crise da gestão da saúde

Versão para impressãoEnviar para amigoVersão PDFYanomamiCoiab, CIR, Associação Indígena Zoró e Survival International enviam cartas de apoio aos Yanomami, que estão indignados diante da possibilidade da corrupção voltar a deteriorar os serviços de saúde na Terra Indígena Yanomami. Por essa razão, detiveram um monomotor da Funasa no início da semana e a Polícia Federal avalia a possibilidade de intervir.
A indicação do Senador Romero Jucá(PMDB/RR) para nomear a coordenadora do Distrito Especial de Saúde Yanomami gerou uma crise na gestão do serviço de saúde da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai). Veja aqui.
A falta de ação do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem levado preocupação a outros órgãos do governo federal e a Polícia Federal avalia a possibilidade de entrar na TI Yanomami para retirar o piloto e a aeronave retidos desde o dia 30/5. Os Yanomami solicitam ser ouvidos pelo Ministro da Saúde e tem recebido cartas e mensagens de apoio de outros povos indígenas, como a carta de enviada pela Associação do Povo Indígena Zoró, de Rondônia, que revela que naquele estado os indígenas têm enfrentado problemas parecidos na implantação da Sesai. Segundo a carta, “ao invés de criar uma secretaria para fortalecer a Saúde indígena, estão tentando manter a mesma cúpula da Funasa no poder, sem levar em consideração a participação de nós indígenas.” Leia aqui a mensagem dos Zoró.
Organizações indígenas regionais, como a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e o Conselho Indígena de Roraima (CIR) e organizações de apoio como a Survival International (SI) também têm se manifestado. Leia nota pública do CIR e também a carta da Coiab. A manifestação da Survival International foi enviada à Presidente Dilma, ao Relator Especial de Povos Indígenas da ONU, James Anaya , e ao coordenador da Organização Pan-americana de Saúde no Brasil, Diego Victoria.

Fonte: ISA, Instituto Socioambiental

Não utilize pele de animais: um guia para o consumidor

Versão para impressãoEnviar para amigoVersão PDF
industria de pelesA indústria de extração de peles é responsável pelo sofrimento atroz, e pela morte de mais de 100 milhões de animais a cada ano. Dentre os animais que morrem para permitir a produção de artigos supérfluos e de luxo, há coelhos, raposas, visons, texugos, focas, lobos, coiotes, esquilos, gatos e cães.
85 por cento dos animais utilizados na fabricação de pele são criados em cativeiro, para fins comerciais. As pequenas gaiolas com grades no piso, que causam lesões aos animais, mantêm os custos de produção baixos, e os lucros elevados. Porém, cada animal paga o preço: uma vida marcada pelo estresse e desprovida dos comportamentos naturais mais básicos, como, por exemplo, correr, brincar, cavar buracos ou, até mesmo, aproveitar a luz do dia.

A maioria dos animais criados para a indústria de peles costuma ser abatida aos oito meses de vida, com sua primeira pelagem de inverno. Assim, a alta qualidade dos produtos fabricados à base de pele não implica em uma vida com bem-estar, mas sim em uma criação em gaiolas, cujos animais são abatidos logo após a troca da pelagem infantil.

Ao final, os animais em cativeiro se deparam com métodos terrivelmente cruéis de abate, incluindo a eletrocussão e a retirada da pele ainda com vida. Essas técnicas, que preservam a integridade da pele, provocam uma dor muito intensa.

Para combater essa crueldade em escala industrial, a WSPA apoia o maior grupo internacional contrário à indústria de extração de peles: a Fur Free Alliance (Aliança Contra a Extração de Pele). Descubra abaixo o que você pode fazer.

Vamos acabar com a indústria de extração de peles!

Os anos 2000 testemunharam o retorno à moda das roupas de pele, comprovando, assim, que o poder de pôr um fim à produção cabe ao consumidor – já que a indústria cresce ou declina de acordo com a demanda do mercado.

Por favor, leve em consideração as seguintes informações, e transmita-as aos seus amigos e familiares:

Embora o rótulo “Origem Certificada”, concedido pela Federação Internacional de Comércio de Artigos de Pele, tente atribuir respeitabilidade à criação de animais para esse fim, a fragilidade das normas sobre a importação e rotulagem desses produtos negociados em todo o mundo torna tais artigos insuscetíveis de serem rastreados. Ainda que fosse possível a existência de “criações humanitárias para a indústria de pele”, a origem dos bens que chegam ao consumidor não poderia ser garantida.

O mito da indústria de peles baseada em elevados padrões de bem-estar foi desmascarado em 2008 e 2009, por meio de investigações no interior de fazendas na Noruega, mostrando que até mesmo uma nação desenvolvida e progressista, que afirma produzir peles “de forma ética”, está, na verdade, criando animais em condições estarrecedoras.

A indústria “verde” de peles também constitui uma estratégia de marketing: os animais são oriundos de fazendas comerciais, que geram, em escala industrial, enormes quantidades de resíduos; e a pele é processada por meio do uso de substâncias químicas tóxicas e poluentes. O método moderno de produção de pele acarreta um custo ambiental considerável.

  • Apliques de pele implicam em tanta crueldade quanto casacos inteiros
A maioria dos animais abatidos na indústria de extração de peles acaba sendo utilizada para a produção de apliques de pele, setor da indústria que movimenta bilhões de dólares por ano. Em geral, eles são submetidos a maus-tratos até piores que os animais usados para casacos inteiros – como são necessários pedaços menores de pele, toma-se ainda menos cuidado para evitar lesões ou doenças, já que peles de qualidade inferior são simplesmente descartadas.

  • A indústria de pele de animais selvagens não é isenta de crueldade
Enquanto as fazendas de extração de pele são extremamente cruéis, as armadilhas e arapucas- capazes de esmagar os ossos – não oferecem nada que se assemelhe a uma morte rápida e piedosa para animais capturados na natureza.

Além de não discriminarem as espécies a serem capturadas, algumas armadilhas já foram consideradas desumanas por associações veterinárias.

Medidas simples para ajudar a proteger os animais contra o comércio de extração de peles

  • Evite consumir qualquer produto à base de pele: os rótulos podem ser enganosos! As peles de cães e gatos costumam ser descritas como “vintage” ou “artificiais”, para atrair os consumidores. Dicas para evitar a compra de peles verdadeiras (em inglês)
  • Certifique-se de que a sua loja favorita não comercializa peles
  • Vote, ou ingresse no Design Against Fur (design contra a extração de peles): Esse concurso anual promove a criação, por estudantes de todo o mundo, de artes gráficas que exponham a crueldade da extração de peles. 
  • Saiba mais: para maiores informações sobre a criação de animais para extração de peles, sobre os animais usados nesse mercado, e para ter acesso a um guia sobre como distinguir peles sintéticas das verdadeiras, visite o site da Fur Free Alliance.
Fonte: WSPA Brasil