A precariedade e a informalidade no mercado de trabalho são dois dos
fatores que contribuem para que mais da metade da população rural da
América Latina se mantenha na pobreza, apesar do crescimento econômico
ocorrido na região nos últimos anos, de acordo com a segunda parte de um
relatório conjunto apresentado nesta segunda-feira (21) pela Organização da Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
Entre os pobres das áreas rurais, menos da metade tem acesso a mercados formais de trabalho e, nos piores casos, esta cifra cai para 2%, de acordo com o estudo “Políticas de Mercado e Pobreza Rural na América Latina”, iniciado em 2010 abrangendo 12 países.
Os organismos enfatizam no estudo que a pobreza entre a população rural caiu somente de 60% em 1980 para 53% em 2010, apesar do aumento das exportações agrícolas, da maior produção e do crescimento econômico registrado pela América Latina durante grande parte da última década.
Além de problemas nas instituições do mercado de trabalho, entre eles a falta de proteção social e sindicalização, o relatório indica como problemas estruturais que contribuem para reproduzir a pobreza dos trabalhadores rurais o trabalho infantil e a discriminação contra a as mulheres.
Para a Secretaria Executiva da CEPAL, Alícia Bárcena, “é fundamental promover políticas que permitam crescer com aumentos de produtividade, complementadas com políticas orientadas a melhorar o funcionamento do mercado de trabalho rural para assegurar que os ganhos de produtividade se traduzam em melhores rendimentos do trabalho e, por esse caminho, menor pobreza”.
O relatório diz que os países devem reforçar a institucionalidade e as políticas públicas, de maneira que contribuam para o melhor funcionamento do mercado de trabalho rural para que o emprego seja uma via efetiva de redução da pobreza.
As três agências propõem uma série de áreas de políticas destinadas ao mercado de trabalho, que apontam para a diminuição da pobreza rural e a melhoria da geração e qualidade do emprego.
Para ler a íntegra do volume II do relatório, clique aqui.
Para ler a íntegra do volume I, clique aqui.
Entre os pobres das áreas rurais, menos da metade tem acesso a mercados formais de trabalho e, nos piores casos, esta cifra cai para 2%, de acordo com o estudo “Políticas de Mercado e Pobreza Rural na América Latina”, iniciado em 2010 abrangendo 12 países.
Os organismos enfatizam no estudo que a pobreza entre a população rural caiu somente de 60% em 1980 para 53% em 2010, apesar do aumento das exportações agrícolas, da maior produção e do crescimento econômico registrado pela América Latina durante grande parte da última década.
Além de problemas nas instituições do mercado de trabalho, entre eles a falta de proteção social e sindicalização, o relatório indica como problemas estruturais que contribuem para reproduzir a pobreza dos trabalhadores rurais o trabalho infantil e a discriminação contra a as mulheres.
Para a Secretaria Executiva da CEPAL, Alícia Bárcena, “é fundamental promover políticas que permitam crescer com aumentos de produtividade, complementadas com políticas orientadas a melhorar o funcionamento do mercado de trabalho rural para assegurar que os ganhos de produtividade se traduzam em melhores rendimentos do trabalho e, por esse caminho, menor pobreza”.
O relatório diz que os países devem reforçar a institucionalidade e as políticas públicas, de maneira que contribuam para o melhor funcionamento do mercado de trabalho rural para que o emprego seja uma via efetiva de redução da pobreza.
As três agências propõem uma série de áreas de políticas destinadas ao mercado de trabalho, que apontam para a diminuição da pobreza rural e a melhoria da geração e qualidade do emprego.
Para ler a íntegra do volume II do relatório, clique aqui.
Para ler a íntegra do volume I, clique aqui.
Fonte: RETS
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