O Grito dos Excluídos, que acontece simultaneamente em 25 estados
brasileiros, mobilizou milhares de pessoas no último dia 7 de setembro.
Com o lema: “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos
a toda população”, movimentos sociais, pastorais, redes e organizações
populares estiveram mobilizados para reivindicar direitos e denunciar as
ações do Estado e das grandes empresas que destroem as condições de
vida das pessoas e o meio ambiente.
No Piauí as pastorais e movimentos sociais organizaram uma bela mística e reivindicaram direitos e políticas públicas para as mulheres e jovens, com destaque para a segurança e qualidade de vida. Também foram reivindicados qualificação na saúde e na educação. No início da manifestação, a polícia militar não quis deixar passar o Grito com os dois carros de som. Depois de negociações, a marcha foi liberada.
Já em Fortaleza houve ampla participação dos movimentos e pastorais sociais. Um destaque foi a grande participação das comunidades locais em defesa da moradia, trabalho e geração de renda. Os manifestantes também reivindicaram segurança, lazer e educação para os jovens. Houve protestos contra a violência do Estado e as grandes obras da Copa de 2014 que estão desalojando muitas famílias na capital cearense. Por outro lado, houve reivindicações por um Estado democrático e promotor da justiça social. Cerca de 4.500 pessoas participaram do ato.
Em Aracaju, a concentração aconteceu no centro da cidade, na Praça da Catedral, onde aconteceram apresentações teatrais com o tema da violência contra as mulheres e jovens. Os estudantes também se manifestaram em defesa da saúde e educação pública, gratuita e de qualidade. As manifestações em defesa da população de rua, contra a falta de segurança e por uma política de combate as drogas e homicídios também foram temas, assim como a reforma agrária e a soberania alimentar. Na celebração ecumênica participaram cerca de 6 mil pessoas.
Em Sergipe, o Grito teve ampla participação popular, de movimentos e pastorais sociais reivindicando saúde, educação e o direito de greve. Foram feitas manifestações contra a corrupção, contra a violação praticada sobre as mulheres e jovens e contra a privatização. Também houve atos em defesa do voto consciente.
No sul do Brasil, em Porto Alegre, foram realizados atos que demonstraram a insuficiência do Estado brasileiro em elaborar e executar políticas públicas que garantam os direitos das mulheres, dos jovens e dos trabalhadores em geral. Além disso, os temas do Grito em Porto Alegre foram as políticas públicas, o combate à violência, ao crime organizado e à corrupção. Foi destacada também a necessidade do protagonismo político e social dos movimentos populares e a 5ª Semana Social Brasileira.
Gritos no sudeste
Na cidade de São Paulo houve dois atos do Grito dos Excluídos. Um deles iniciou com uma celebração na catedral da Sé, no centro da cidade. Logo após, nas escadarias da catedral aconteceu o ato de abertura com uma mística, danças indígenas e uma fala da coordenação do ato. Os manifestantes caminharam até o Parque da Independência onde foram realizadas encenações e os trabalhadores reivindicaram moradia, terra e trabalho. Um dos destaques foi o questionamento e crítica aos incêndios nas favelas da cidade e a remoção das famílias que não tem garantia de novas moradias.
Já o outro Grito da cidade saiu em caminhada da Avenida Paulista em direção ao parque do Ibirapuera. Com a participação dos sem teto, do povo de rua, vendedores ambulantes, de representantes do movimento pela saúde pública e de qualidade, movimento em defesa da mulher, das crianças, adolescentes e jovens e movimento negro, o ato foi contra a especulação imobiliária, em defesa da soberania popular e em defesa de um Estado democrático. Os manifestantes distribuíram cerca de 10 mil cartas abertas à população.
Em Campinas foi realizado um ato em defesa da saúde pública e gratuita, contra a violência e a privatização da água. O ato também foi em defesa das mulheres e dos jovens. E durante a semana houve o Grito das Crianças que reivindicaram “Vida em primeiro lugar”. Cerca de 2500 pessoas participaram do Grito na cidade.
Em Belo Horizonte, os manifestantes partiram da praça da Estação em direção à Avenida Afonso Pena onde fizeram um ato em defesa da educação e da cultura popular, da reforma política, da reforma urbana, entre outras pautas. Também foram feitas manifestações contra a criminalização da pobreza, contra as privatizações e as grandes obras, além de lutarem contra a violência sobre a mulher e o extermínio de jovens.
No Piauí as pastorais e movimentos sociais organizaram uma bela mística e reivindicaram direitos e políticas públicas para as mulheres e jovens, com destaque para a segurança e qualidade de vida. Também foram reivindicados qualificação na saúde e na educação. No início da manifestação, a polícia militar não quis deixar passar o Grito com os dois carros de som. Depois de negociações, a marcha foi liberada.
Já em Fortaleza houve ampla participação dos movimentos e pastorais sociais. Um destaque foi a grande participação das comunidades locais em defesa da moradia, trabalho e geração de renda. Os manifestantes também reivindicaram segurança, lazer e educação para os jovens. Houve protestos contra a violência do Estado e as grandes obras da Copa de 2014 que estão desalojando muitas famílias na capital cearense. Por outro lado, houve reivindicações por um Estado democrático e promotor da justiça social. Cerca de 4.500 pessoas participaram do ato.
Em Aracaju, a concentração aconteceu no centro da cidade, na Praça da Catedral, onde aconteceram apresentações teatrais com o tema da violência contra as mulheres e jovens. Os estudantes também se manifestaram em defesa da saúde e educação pública, gratuita e de qualidade. As manifestações em defesa da população de rua, contra a falta de segurança e por uma política de combate as drogas e homicídios também foram temas, assim como a reforma agrária e a soberania alimentar. Na celebração ecumênica participaram cerca de 6 mil pessoas.
Em Sergipe, o Grito teve ampla participação popular, de movimentos e pastorais sociais reivindicando saúde, educação e o direito de greve. Foram feitas manifestações contra a corrupção, contra a violação praticada sobre as mulheres e jovens e contra a privatização. Também houve atos em defesa do voto consciente.
No sul do Brasil, em Porto Alegre, foram realizados atos que demonstraram a insuficiência do Estado brasileiro em elaborar e executar políticas públicas que garantam os direitos das mulheres, dos jovens e dos trabalhadores em geral. Além disso, os temas do Grito em Porto Alegre foram as políticas públicas, o combate à violência, ao crime organizado e à corrupção. Foi destacada também a necessidade do protagonismo político e social dos movimentos populares e a 5ª Semana Social Brasileira.
Gritos no sudeste
Na cidade de São Paulo houve dois atos do Grito dos Excluídos. Um deles iniciou com uma celebração na catedral da Sé, no centro da cidade. Logo após, nas escadarias da catedral aconteceu o ato de abertura com uma mística, danças indígenas e uma fala da coordenação do ato. Os manifestantes caminharam até o Parque da Independência onde foram realizadas encenações e os trabalhadores reivindicaram moradia, terra e trabalho. Um dos destaques foi o questionamento e crítica aos incêndios nas favelas da cidade e a remoção das famílias que não tem garantia de novas moradias.
Já o outro Grito da cidade saiu em caminhada da Avenida Paulista em direção ao parque do Ibirapuera. Com a participação dos sem teto, do povo de rua, vendedores ambulantes, de representantes do movimento pela saúde pública e de qualidade, movimento em defesa da mulher, das crianças, adolescentes e jovens e movimento negro, o ato foi contra a especulação imobiliária, em defesa da soberania popular e em defesa de um Estado democrático. Os manifestantes distribuíram cerca de 10 mil cartas abertas à população.
Em Campinas foi realizado um ato em defesa da saúde pública e gratuita, contra a violência e a privatização da água. O ato também foi em defesa das mulheres e dos jovens. E durante a semana houve o Grito das Crianças que reivindicaram “Vida em primeiro lugar”. Cerca de 2500 pessoas participaram do Grito na cidade.
Em Belo Horizonte, os manifestantes partiram da praça da Estação em direção à Avenida Afonso Pena onde fizeram um ato em defesa da educação e da cultura popular, da reforma política, da reforma urbana, entre outras pautas. Também foram feitas manifestações contra a criminalização da pobreza, contra as privatizações e as grandes obras, além de lutarem contra a violência sobre a mulher e o extermínio de jovens.
Fonte: Página do MST e ABONG
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