Uma análise sobre comerciais de TV veiculados entre 27 de setembro e 11 de outubro de 2011 – véspera do Dia da Criança – revelou que 36% dos anúncios tinham como único propósito a divulgação de brinquedos. Esse é o primeiro resultado da pesquisa Monitoramento da publicidade de produtos e serviços destinada a crianças, que será estendido até 2014, contemplando a programação de 15 emissoras, entre TVs abertas e canais pagos voltados a crianças.Quem conduz o estudo é o Observatório de Mídia Regional da Universidade Federal do Espírito Santo, em parceria com o Instituto Alana.
O objetivo do monitoramento é traçar um quadro detalhado da relação entre publicidade, criança e consumo. Durante os próximos anos, a parceria vai analisar os anúncios da programação da televisão aberta e por assinatura em eventos comemorativos como Natal e Páscoa, além do Dia da Criança.
De acordo com a primeira avaliação do estudo, a alta porcentagem de anúncios de brinquedos no período confirmou que a estratégia dos fabricantes e suas agências é concentrar a veiculação nas semanas que antecedem o Dia da Criança. “O mercado aposta na máxima de que brasileiro deixa tudo para a última hora, inclusive as compras de presentes para os filhos”, aponta o documento.
As chamadas de programas e os anúncios institucionais dos canais ocuparam o segundo e terceiro lugares durante os intervalos, respondendo por 28% e 6% dos anúncios, respectivamente. Em seguida apareceram as lojas de departamentos, com 3% dos anúncios; as lojas de brinquedos, calçados e entretenimento, com 2% cada; e propagandas de produtos diversos – roupas e acessórios, balas e chocolates, biscoitos e bolos, fastfood, alimentos em geral, higiene, beleza pessoal, saúde, medicamentos, eletroeletrônicos, mídia eletrônica, celulares, automóveis e governo – com 1% cada. Uma fatia remanescente de 7% dos anúncios se referia a produtos diversos que somaram menos de 1% de anúncio, como salgadinhos, laticínios, refrigerantes, achocolatados, bebidas alcoólicas e outros.
Programas e anúncios
O objetivo do monitoramento é traçar um quadro detalhado da relação entre publicidade, criança e consumo. Durante os próximos anos, a parceria vai analisar os anúncios da programação da televisão aberta e por assinatura em eventos comemorativos como Natal e Páscoa, além do Dia da Criança.
De acordo com a primeira avaliação do estudo, a alta porcentagem de anúncios de brinquedos no período confirmou que a estratégia dos fabricantes e suas agências é concentrar a veiculação nas semanas que antecedem o Dia da Criança. “O mercado aposta na máxima de que brasileiro deixa tudo para a última hora, inclusive as compras de presentes para os filhos”, aponta o documento.
As chamadas de programas e os anúncios institucionais dos canais ocuparam o segundo e terceiro lugares durante os intervalos, respondendo por 28% e 6% dos anúncios, respectivamente. Em seguida apareceram as lojas de departamentos, com 3% dos anúncios; as lojas de brinquedos, calçados e entretenimento, com 2% cada; e propagandas de produtos diversos – roupas e acessórios, balas e chocolates, biscoitos e bolos, fastfood, alimentos em geral, higiene, beleza pessoal, saúde, medicamentos, eletroeletrônicos, mídia eletrônica, celulares, automóveis e governo – com 1% cada. Uma fatia remanescente de 7% dos anúncios se referia a produtos diversos que somaram menos de 1% de anúncio, como salgadinhos, laticínios, refrigerantes, achocolatados, bebidas alcoólicas e outros.
Programas e anúncios
No recorte específico dos canais abertos (Bandeirantes, Cultura, Globo, Record, Rede TV! E SBT), as chamadas de programas das emissoras representam 20% dos anúncios, enquanto os brinquedos representam 11%, as lojas de departamento, 7% ,e os eletroeletrônicos, 4%.
A pesquisa focada nos canais pagos (Boomerang, Cartoon Network, Discovery Kids, Disney Channel, Disney Junior, Disney XD, Nick Jr., Nickelodeon e Rá Tim Bum) revela que a maior porcentagem de anúncios fica com os brinquedos (43%), seguida pelas chamadas de programas (30%), anúncios institucionais (6%) e lojas de brinquedos (3%).
O novo estudo contém, ainda, informações sobre as empresas que mais fizeram propagandas no período analisado, a porcentagem de anúncios na programação de cada emissora, entre outros dados. Saiba mais sobre o monitoramento na página do Instituto Alana ou do Observatório.
O Instituto Alana é uma organização não governamental com sede em São Paulo e criada em 1994. A instituição se dedica a desenvolver atividades em prol da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes em torno das relações de consumo em geral e perante o consumismo a que estão expostos.
Fonte: Pró-Menino
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