Publicado em dezembro de 2011, o relatório da CIDH afirma que as mulheres no continente americano ainda enfrentam diversas barreiras para conseguir ter acesso a informação sobre saúde, em especial sobre saúde sexual e reprodutiva - em especial, as mulheres historicamente marginalizadas por questões de raça, etnia, situação econômica e idade. Segundo o documento - que identifica e analiza os padrões regionais e internacionais de direitos humanos com relação ao acesso à informação sobre temas de saúde sexual e reprodutiva -, as mulheres pobres, indígenas e afrodescendentes, bem como as migrantes e as que habitam zonas rurais são as que enfrentam mais obstáculos para conseguir informações sobre estes temas. Em alguns casos, as barreiras são tamanhas, que podem significar violações aos direitos das mulheres à integridade pessoal, à vida privada, e à vida livre de violência e discriminação.
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