A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que de 3 a 4 milhões de pessoas sãoinfectadas pela hepatite C a cada ano em todo o mundo e que de 130 a 170 milhões desenvolvem a forma crônica, e correm risco de ter cirrose ou câncer de fígado. segundo a organização, mais de 350 mil morrem em decorrência da hepatite C todos os anos. A partir do dia 18/07/2011, entrou em vigor novas diretrizes para o tratamento da doença no Brasil, entre elas, a que permite ao paciente prolongar o tratamento, por até 72 semanas, na rede pública sem precisar do aval de uma comissão médica.
De acordo com a OMS, a doença está esplada em todo o planeta. O Egito, Pasquitão e a China são as nações com a mais alta incidência da hepatite C. Nesses países, a transmissão ocorre principalmente pelo uso de seringas e equipamentos contaminados com o vírus da doença.
A hepatite C é transmitida pelo contato com o sangue de uma pessoa contaminada por meio de transfusão de sangue, de mãe para filho durante a gravidez e compartilhamento de seringas ou objetos que furam ou cortantes, como alicates de unha e aparelhos usados em cirurgias, tatuagens, piercing e acupuntura. a transmissão pode ocorrer pela relação sexual sem camisinha, mas é uma forma mais rara de infecção, segundo a OMS.
A organizaçãoestima que 80% das pessoas não apresentam sintomas. por ser uma doença silenciosa, a recomendação é consultar um médico com frequência. Quando os sintomas aparecem, os mais comuns são cansaço, tontura, enjôo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Não existe vacina contra a hepatite C. O tratamento é a base de antivirais, como o interferon. No entanto, segundo a OMS, o acesso aomedicamento não é universal e muitas pessoas abandonam a terapia.
Fonte: Agência Brasil
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