quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Agentes da Funase apresentam relatório com lista de reivindicações

Os agentes e assistente socioeducativos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) aprovaram, nesta terça-feira (25), em assembleia uma pauta com uma série de reivindicações, como piso salarial equiparado com agentes de outros Estados e insegurança no dia a dia de trabalho. O material será encaminhado para entidades ligadas aos direitos humanos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes e Assistentes Socioeducativos (Sinases), Rafael Lima, o processo de ressocialização precisa passar pela dignidade da categoria, com o pagamento de um salário correto e  melhores condições de trabalho.
De acordo com o representante da categoria, alguns manifestantes relataram assédio moral e condições irregulares de trabalho. “Sempre ocorre atraso na entrega das passagens e, se o trabalhador não comparecer ao posto, é descontado o seu dia, ou seja, R$66 do seu micro salário”, explicou.
Na assembleia foi aprovada a criação de um grupo de negociação, com o objetivo de decidir uma data para organizar uma passeata até a Assembleia Legislativa.
“É importante que o poder Legislativo saiba da real situação da Funase, porque lá dentro estão sendo descumpridas as normas do Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo)”, afirmou o presidente do Sindicato.
Fonte: Blog do Jamildo

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Ministério da Saúde publica Portaria destinando 178 milhões para ações de vigilância, controle e prevenção de DST, Aids e Hepatites Virais em 2014

A Portaria 3.276 de 26 de dezembro de 2013, que “regulamenta o incentivo financeiro de custeio às ações de vigilância, prevenção e controle das DST/AIDS e Hepatites Virais, previsto no art. 18, inciso II, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de julho de 2013, com a definição de critérios gerais, regras de financiamento e monitoramento” foi publicada nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial da União. Para fazer uso dos recursos os Estados e os Municípios terão até 90 (noventa) dias, contados a partir da data de publicação da Portaria, para encaminhar à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde a resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do estado que define a distribuição do valor dos recursos financeiros para municípios e para estado. Após a resolução, o Ministério faz o repasse direto do Fundo Nacional de Saúde para os fundos estaduais e municipias em doze parcelas.


Resposta brasileira à Aids foi pauta em encontro do secretário da SVS com o diretor do UNAIDS, em Genebra

Resposta brasileira à Aids foi pauta em encontro do secretário da SVS com o diretor do UNAIDS, em Genebra

Nesta semana, o secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Jarbas Barbosa, encontrou-se com o diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (UNAIDS), Michel Sidibé, em Genebra. Também participaram do encontro os brasileiros que atuam internacionalmente no enfrentamento da epidemia, como o subsecretário geral da ONU, Luiz Loures, e a diretora do Departamento de Direitos, Questões de Gênero, Prevenção e Mobilização Comunitária do Unaids, Mariângela Simão, ex-diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde e o coordenador da Assessoria Internacional do Ministério da Saúde, Alberto Kleiman.

Sidibé falou sobre a agenda da próxima reunião da revista “Lancet”, uma das publicações mais importantes da área médica no mundo, e os rumos a serem tomados peloUnaids para o ano de 2014. As políticas de enfretamento da aids no Brasil anunciadas no último 1º de dezembro também foram abordadas como o tratamento como prevenção (TCP) e a ampliação da participação da sociedade civil no aperfeiçoamento do diagnóstico precoce do HIV. Para o Unaids, o país reassume a liderança na luta contra a doença. “O Brasil está novamente mostrando a sua liderança na resposta à aids. O governo abriu o diálogo com a comunidade sobre como o país pode ir além das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para oferecer tratamento para o HIV a todos. Isso significa que cada um terá acesso direto ao tratamento”, disse Sidibé. 

Jarbas Barbosa discutiu a possibilidade de o Brasil apoiar a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG), em relação ao objetivo “End the AIDS epidemic” – “Acabar com a epidemia de aids”. Jarbas demonstrou interesse pelo projeto e pela perspectiva de o Brasil exercer papel de liderança no que pode ser considerado um desafio. “O país pode monitorar e provar, por meio de estatísticas, que é possível uma iniciativa como essa”, afirmou o secretário. 

Temas como a situação política do Brasil e a posse do novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, também foram abordados nesse encontro, assim como o interesse de o País indicar um candidato para a direção da Central Internacional para Compra de Medicamentos (Unitaid), uma vez que Denis Broun não ocupa mais o cargo. 

Sidibé falou sobre uma possível visita ao Brasil para ver de perto resultados das novas iniciativas da política brasileirade enfrentamento à epidemia de aids.

Fonte: GESTOS

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

XII SEMANA DA MULHER NA UNICAP



O Instituto Humanitas da Universidade Católica de Pernambuco em parceria com o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), em vista de fortalecer nossas redes e debates acerca da problemática do tráfico de pessoas e a exploração sexual,  estará realizando a Semana da Mulher 2014. O tráfico de pessoas é a terceira atividade ilegal internacional mais lucrativa, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas.

Gostaríamos de contar com a sua presença e da instituição a qual você representa. A mesma será realizada de 18 a 20 de março na UNICAP. Além do cartaz, segue anexo a programação. Para maiores informações, pode entrar em contato por este correio, ou pelo site do Humanitas (www.unicap.br/ihu/), ou pelos telefones: 2119 4146 / 2119 4348.

Vamos juntos abraçar essa causa e alavancar essa campanha: #diga não ao tráfico de pessoas e à exploração sexual!

Abraço cordial!

Jerfferson Amorim
Instituto Humanitas - Universidade Católica de Pernambuco

Fonte: Unicap

Bloco do Laço Branco desfila em Recife pelo 11º. ano consecutivo

No jogo da violência, não há vencedores!

Bloco de carnaval abre as atividades da Campanha do Laço Branco em 2014. O desfile será na quinta-feira, dia 27 de fevereiro, a partir as 16 horas, concentração na Praça do Arsenal.

“No jogo da violência, não há vencedores!”. Este é o lema da Campanha Brasileira do Laço Branco em 2014. No ano da Copa no Brasil, o Núcleo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades (Gema) da UFPE, a ONG Instituto PAPAI e o Núcleo Pernambuco da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO-PE) vão às ruas para alertar a população masculina sobre a importância do envolvimento masculino em ações pelo fim da violência contra as mulheres.
“Violência contra as mulheres é um problema de todos e todas, portanto o enfrentamento desta questão deve envolver tanto mulheres como homens, em ações que possam dar visibilidade ao problema e para pensar medidas preventivas e coersitivas. Além disso, é necessário reconhecer que se existem muitos homens que cometem violência, há um número muito maior daqueles que rejeitam qualquer forma de violência e discriminação contra as mulheres”, disse Benedito Medrado, professor da UFPE e um dos fundadores da Campanha no Brasil.
A primeira ação de visibilidade pública da Campanha é o já tradicional “Bloco do Laço Branco”, que desfila desde 2004 pelas ruas de Recife e Olinda, mostrando que diversão e lazer também combinam com cidadania. O Bloco do Laço Branco está em sua décima primeira edição, sendo pioneiro em utilizar o período carnavalesco para falar de violência contra a mulher aos foliões do sexo masculino, incentivando a abraçar a causa não só no Carnaval, mas durante o ano inteiro.
“O bloco Laço Branco vai levar a todos/as a tradição da cultura pernambucana, como forma de resistência simbólica a toda forma de violência contra as mulheres. A copa também pode ser um momento de celebração cívica e de reflexão sobre nossos problemas”, declarou Sirley Vieira, um dos coordenadores do Instituto PAPAI.
Durante o trajeto, ao som de uma orquestra de frevo, serão distribuídos 10 mil fitinhas da campanha, leques, adesivos e materiais informativos sobre a Lei Maria da Penha.
“Reconhecemos com pesar que a violência contra as mulheres é um problema persistente em nosso Estado, portanto entendemos que é dever da Psicologia Social trabalhar no enfrentamento e sensibilização sobre o tema. Toda ação é política e todo dia é dia de combater as diversas formas de opressão de gênero”, disse Fernanda Ximenes, coordenadora da ABRAPSO-PE.
Esta é a primeira, mas não a única ação. Ao longo do ano, será desenvolvido um Plano de Ação que envolve ainda ações comunitárias, ações em escolas, empresas com contingente expressivo de homens, cursos de formação para profissionais que atuam na rede de enfrentamento à violência contra a mulher, pesquisas e diversas ações de comunicação.
A Doutora em Gênero, Telma Low, representante do Gema/UFPE na campanha, disse que “Nosso grupo vem pautando continuamente a importância da prevenção e combate à violência contra as mulheres dentro do espaço da Universidade, como uma questão teórica e política. Assim, através da formação, pesquisa e extensão problematiza a temática e contribui para que estudantes de graduação e pós-graduação, homens e mulheres, se impliquem nessa causa”. Esta ação também integra o Plano de atividades do projeto Diálogos para o desenvolvimento Social em Suape.

Números
§    Têm-se verificado uma evolução significativa no número de registros da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), na comparação com o ano de 2011. De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012, foram 732.468 atendimentos pelo Ligue 180, o que representa uma média de 2.000 registros por dia. A média mensal foi de, aproximadamente, 61 mil atendimentos. Em comparação com 2011, verifica-se um aumento de quase 11% no total de registros. Fonte: Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180/Dados Consolidados - 2012 – Presidência da República. www.compromissoeatitude.org.br/wp-content/uploads/2012/08/SPM_RELATORIOLigue180NacionalAnual2012.pdf
§       Pesquisa domiciliar com aplicação presencial, realizada em maio de 2013 pelo Instituto Patrícia Galvão entrevistou 1.501 pessoas, em 100 municípios nas 5 regiões do país, escolhidos através de sorteio amostral. Os resultados evidenciam que:
    • Entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54% afirmaram conhecer uma mulher que já foi agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira.
    • 98% dos entrevistados afirmaram conhecer a Lei Maria da Penha.
    • 7 em cada 10 entrevistados consideram que as brasileiras sofrem mais violência dentro de casa do que em espaços públicos.
    • 69% dos entrevistados acreditam que violência contra a mulher não ocorre apenas em famílias pobres.
    • Cerca de 50% dos entrevistados, consideram que a forma como a Justiça pune não reduz a violência contra a mulher.
    • Para 86% da população as mulheres passaram a denunciar mais os casos de violência doméstica após a Lei Maria da Penha.
    • Os serviços de saúde e de justiça em apoio a mulheres vítimas de violência ainda são pouco conhecidos, apenas 40% disseram conhecer um número de apoio a mulheres vítimas de violência, sendo que 20% mencionam o 180.
Fonte: Percepção da sociedade sobre violência e assassinatos de mulheres – Instituto Patrícia Galvão e Data Popular - www.spm.gov.br/publicacoes-teste/publicacoes/2013/livro_pesquisa_violencia.pdf
§      Dados publicados em 2013 pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), informam que aproximadamente 40% de todos os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. Em contraste, essa proporção é próxima a 6% entre os homens assassinados por sua parceira. No período de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios no Brasil, o que equivale a, aproximadamente, 5.000 mortes por ano. No Brasil, 61% dos óbitos foram de mulheres negras (61%). No Nordeste, a taxa de feminicídios foi de 6,9 por 100 mil mulheres, entre os anos de 2009 e 2011. Pernambuco aparece entre os cinco Estados brasileiros com maior numero de homicídios de mulheres no país, com Taxas de feminicídios de 7,1 por 100 mil mulheres. Fonte: Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil - Leila Posenato Garcia, Lúcia Rolim Santana de Freitas, Gabriela Drummond Marques da Silva, Doroteia Aparecida Höfelmann (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA.www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/Repositorio/23/Documentos/130925_sum_estudo_feminicidio_leilagarcia.pdf.

A Campanha
A Campanha Brasileira do Laço Branco tem o objetivo geral de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher, em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outros movimentos que buscam equidade e direitos humanos.

Serviço
A Campanha do Laço Branco é organizada por um comitê formado por organizações de todo o país: Instituto PAPAI; Núcleo de Pesquisas Gema (Programa de Pós-graduação em Psicologia/UFPE); Instituto Promundo (RJ), Instituto NOOS (RJ), Ecos e Coletivo Feminista (SP), Núcleo Margens/UFSC e Themis (RS).

Contatos
Sirley Vieira (Instituto PAPAI) – Fone: (81) 82551627 / (81) 8836.8043
Telma Low Túlio Lopes (GEMA/UFPE) – Fone: (81) 8896-6229 / 9990-3013
Fernanda Ximenes (Abrapso - PE) – Fone: (81) 9699 9662
Benedito Medrado (UFPE): (81) 9922.9922

Fonte: Cendhec

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

VIGÍLIA DO FÓRUM DCA/PE EM FAVOR DO SISTEMA SÓCIO-EDUCATIVO EM PERNAMBUCO

Companheir@s,


O Fórum Estadual DCA/PE, vem convidar todas as Entidades, movimentos, sociais, Conselho Tutelar, Conselho de Direitos, para participar da Vigília, que acontecerá no próximo dia 24/02 (segunda feira), às 17h, na Rua 7 de Setembro, Boa Vista, em frente às Lojas Americanas Vamos continuar erguendo a nossa voz, denunciando e propondo, construindo caminhos na direção da efetivação dos direitos humanos desses adolescentes e jovens. Se possível, encaminhem para seus contatos e traga uma faixa de sua entidade referindo-se à temática da Vigília, velas e venha com camisa preta.


Os adolescentes e jovens das unidades de internação do Sistema Socioeducativo de Pernambuco continuam sendo mortos, torturados, agredidos e tendo diversos outros direitos violados. Entre janeiro de 2012 e janeiro de 2014, doze adolescentes e jovens, foram brutalmente assassinados dentro dos Centros de Atendimento Socioeducativo (CASEs). Veja o histórico das mortes:


2012

10 de janeiro – CASE do Cabo de Santo Agostinho – três jovens mortos: dois foram queimados e um decapitado. 28 de maio – CASE de Abreu e Lima – um adolescente foi morto a pauladas. 01 de setembro – CASE de Abreu e Lima – um adolescente foi queimado até a morte. 16 de novembro – CASE do Cabo de Santo Agostinho – um adolescente foi morto a golpes de instrumento  perfurante. 30 de novembro – CASE de Abreu e Lima – um adolescente foi esquartejado e queimado. Partes do corpo da vítima foram jogados para fora da unidade.

2013

08 de fevereiro – CASE de Caruaru – dois adolescentes foram queimados até a morte.08 de abril – CASE de Abreu e Lima – um adolescente foi estrangulado. 12 de agosto – CASE de Abreu e Lima – um adolescente foi morto em mais uma prática de estrangulamento.

2014

06 de janeiro – CASE de Caruaru – um adolescente foi morto a golpes de instrumento perfurante. As tragédias, infelizmente, poderão continuar a se repetir se o Governo do Estado de Pernambuco permanecer na postura de não tomar providências concretas para reordenar o Sistema Socioeducativo do estado. Ainda esperamos os resultados das investigações que o governo disse ter realizado sobre as rebeliões e mortes ocorridas nesses anos. Ainda esperamos que o Plano de Reordenamento do Sistema Socioeducativo de Pernambuco seja executado como previsto e não por meio de ações paliativas. Acima de tudo, ainda esperamos que sejam respeitados e garantidos os direitos dos adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas neste estado, pois sem esse respeito, não haverá ressocialização nem paz para a sociedade.Diante desta cruel realidade, o Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (Fórum DCA/PE) e o Fórum Socioeducativo de Pernambuco vêm aqui convocar toda a sociedade civil organizada para a mais uma VIGÍLIA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS (AS) ADOLESCENTES E JOVENS EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM PERNAMBUCO, que acontecerá no dia 24/02/2014, às 17h, na Rua 7 de Setembro, Boa Vista, em frente às Lojas Americanas.Vamos continuar erguendo a nossa voz, denunciando e propondo, construindo caminhos na direção da efetivação dos direitos humanos desses adolescentes e jovens. Se possível, traga uma faixa de sua entidade referindo-se à temática da Vigília, velas e venha com camisa preta. 


Atenciosamente,

Coordenação do Fórum DCA/PE
Conceição Ferreira (9919-9029)
Milton Bezerra (9666-3505)
Verônica Alves (81-3721-3097)